Certa vez, uma jovem rebelde adoeceu e sua família a levou imediatamente para um hospital a fim de que a moça fosse medicada.
Dr. Smile encontrou a moça prostrada na cama.
― Letícia, eu vim para examiná-la...
Dr. Smile sorria, sorria.
― Como você tem passado?
A moça sentou-se na cama.
― Eu estou muito cansada, doutor. Eu queria ficar aqui deitada a minha vida toda...
Dr. Smile sorria, sorria.
― O que você está sentindo?
A jovem mostrou-se magoada e agressiva.
― Eu sinto ódio dos meus pais, dos meus professores. Eu sinto ódio dos meus colegas, eu sinto ódio de mim, eu sinto ódio da vida!
Dr. Smile começou a examinar a jovem.
― Diga trinta e três...
― Trinta e três.
Dr. Smile passou a ouvir o coração da moça.
― Está quase vazio... ― afirmou Dr. Smile.
A jovem não estava entendendo nada.
― Eu vou ficar boa?
Dr. Smile sorria, sorria, sorria.
― Você precisa ficar boa...
A jovem pediu ajuda ao médico, que lhe inspirava segurança.
― Somente uma receita poderá fazer com que você fique boa...
― Que remédio eu devo tomar?
Dr. Smile sorria, sorria, sorria, sorria.
― Você precisa de muitas gotas de bondade e de alegria, além de pílulas de paz.
A moça teve esperança.
― Onde eu posso encontrar esses medicamentos?
Dr. Smile sorria ainda mais.
― Dentro de você!...
― Mas eu me sinto tão vazia...
Dr. Smile era só sorrisos.
― Minha irmã, todos nós podemos ficar cheios de Deus. Procure-O dentro de você. Deus pode ser a nossa farmácia!...
Enfim, a jovem sorriu.
domingo, 30 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Um poema de família!...
Desejava construir um poema...
Finda a solidão de um verso.
Durante a celebração da estrofe,
Sonhava com o terceto de núpcias.
Havia encontrado a rima perfeita.
O feliz dueto contava as sílabas poéticas
Para a chegada do versículo.
Era um quarteto!
Ninava-os ao som da Lira,
Contava-lhes histórias de Trovadores,
Rogava à Musa Inspiradora
Que poesia não lhes faltasse.
Em ritmo acelerado os pequenos foram crescendo
Até que atingiram a métrica adulta:
Nunca houve família tão lírica!
Finda a solidão de um verso.
Durante a celebração da estrofe,
Sonhava com o terceto de núpcias.
Havia encontrado a rima perfeita.
O feliz dueto contava as sílabas poéticas
Para a chegada do versículo.
Era um quarteto!
Ninava-os ao som da Lira,
Contava-lhes histórias de Trovadores,
Rogava à Musa Inspiradora
Que poesia não lhes faltasse.
Em ritmo acelerado os pequenos foram crescendo
Até que atingiram a métrica adulta:
Nunca houve família tão lírica!
domingo, 9 de maio de 2010
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