Criando e contando histórias!...

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Blog Literário


O objetivo deste Blog consiste na divulgação de textos literários e de atividades de contação de histórias da escritora Kate Lúcia Portela. Além do desejo de encantar, empolgar, emocionar, cativar, informar, formar, reformar e transformar este blog tem a finalidade de incentivar a prática da leitura prazerosa!... Aproveite o ensejo para conhecer um pouco mais sobre essa escritora, acompanhando algumas de suas atividades artísticas e culturais. Vale a pena conferir!...



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um príncipe encantador!... (Peça que escrevi sobre o aborto)

Era uma vez um príncipe encantador!...

Personagens:
Narrador
Branca, a princesa
Carlos, o príncipe
Julieta, amiga da princesa
Pedro, músico e ex-namorado (amigo) da princesa
João, estudante desleixado e ex-namorado (amigo) da princesa
Aurélio, intelectual e ex-namorado (amigo) da princesa


(Branca entra em cena trajando um lindo vestido de princesa, usando apenas um sapato em um dos pés):
Branca: Espero por um príncipe!...
(Pausa. Entra em cena o príncipe com um sapatinho nas mãos, que ele coloca em um dos pés de Branca para, em seguida, dançar com ela. Música instrumental)
Branca: Espero por um príncipe, mas... não sou nenhuma Cinderela.
(O príncipe estranha as palavras de Branca, e vai se afastando lentamente)
Branca: Nada de nobreza, nada de bondade, nada de delicadeza, nada de simplicidade! Estou mais para bruxa!...
(O príncipe se assusta e se retira às pressas)
Branca: Espelho, espelho meu, você conhece alguma escola de princesas?...
Narrador: Era uma vez uma escola de princesas chamada Vida. Branca, uma jovem sonhadora, estava, como nós, matriculada nesta escola especial e estava prestes a aprender uma importante lição. Ela era uma mulher romântica e, como se costuma dizer por aí, um tanto “moderninha”. Branca vivia de acordo com a seguinte filosofia de vida: “Enquanto o homem certo não aparece, eu me divirto com os errados.”
(Entra em cena uma amiga de Branca e, em seguida, a própria Branca)
Branca: Julieta! Como vai você, fofa?
Julieta: Vou bem... bem mal!
Branca: Mas por quê, menina?
Julieta: Terminei o meu lance com o Romeu.
Branca: Por quê? As famílias de vocês eram contra?
Julieta: Não. Ele é que era sempre do contra... Só mesmo você para acreditar em príncipe encantado...
Branca: É, acredito, mas enquanto o meu príncipe não aparece, a minha coleção de sapos só vai aumentando... (risos de vaidade feminina)
(Branca mostra à amiga algumas fotos em seu celular)
Branca: Olha aqui! Alguns você não conhece... Olha... esse aqui é o João.
(Entra em cena João, um músico carregando um violão, que desfila com uma placa em que se lê: “ Sapo 1”)
Branca: Ele era músico, e era até bem engraçadinho, mas eu tenho ouvidos bem sensíveis...
(João canta mal a música sertaneja “É o amor...”, além de tocar pessimamente)
Branca: Ah! Esse aqui é o Aurélio.
(Entra em cena Aurélio, um rapaz com jeito de intelectual, que desfila para todos com uma placa em que se lê: “Sapo 2”)
Branca: Ele era sensível, mas havia um problema de comunicação entre a gente...
Aurélio: Branca, eu estou anelando por lhe oscular as alfácias e por lhe dar o famigerado amplexo fagueiro dos enamorados!...
Julieta: HEIN?!?
Branca: Calma que eu vou chamar o Aurélio!
Aurélio: Eu estou aqui, minha diva!
Branca: Não é você, querido sabichão! Estou falando do dicionário Aurélio. AURÉLIOOO!
Dicionário Aurélio: queridos falantes de Língua Portuguesa, o referido rapaz apenas disse: “Branca, eu estou ansiando por beijar sua face e por lhe dar o famoso abraço carinhoso dos apaixonados!”)
(O dicionário sai abraçado com Aurélio, buscando consolá-lo)
Branca: Já esse aqui é o Pedro.
(Entra em cena Pedro, um estudante desleixado, que desfila para todos com uma placa em que se lê: “Sapo 3”)
Branca: Ele era divertido, mas meio largadão e tinha um problema sério...
Pedro se senta numa cadeira e tira o sapato. Branca torce o nariz.)
Pedro: “O sapo não lava o pé, não lava porque não quer, ele mora lá na lagoa e não lava o pé porque não quer. Mas que chulé!”
Julieta: É, amiga, a coisa está feia! Acho que os príncipes deviam andar com uma placa escrito “Príncipe Encantado”!
Narrador: Branca acreditava em contos de fadas e sonhava em “ser feliz para sempre”. Mas a sua felicidade estava... no país de si mesma. Um país que ela conservava distante. Por isso, Branca precisava fazer uma viagem, mas uma viagem interior. Sua vida precisava de magia. Magia é acreditar em si mesmo. Magia é mostrar ao mundo quem somos. Magia é curar um coração ferido. Magia é sonhar acordado. Magia é saber que podemos ser felizes.
(Branca está parada em um ponto de ônibus. Ela faz sinal, mas o motorista não para. Entre em cena Carlos, o príncipe, com uma placa colada nas costas, em que se lê: “Príncipe Encantado”)
Carlos: Por favor, você pode me informar as horas?
Branca: Claro. São 16:30h.
Carlos: Obrigado.
(Carlos faz um movimento para avistar o ônibus e Branca lê a placa em suas costas)
Branca: Gente! Não acredito... Bem que a Julieta falou... Um príncipe!!!
Carlos: HEIN?!?
Branca: Você... você é um príncipe!...
Carlos: Calma aí, que história é essa?
(Branca arranca a placa e mostra a Carlos)
Carlos: Ah! É isso?... Meus amigos vivem fazendo essas brincadeiras comigo...
Branca: Mas então... você não é um príncipe?
(Carlos olha para Branca, lê novamente o papel e olha para a plateia)
Carlos: Príncipe Carlos. Muito prazer...
(Carlos beija a mão de Branca)
Branca: Princesa Branca. O prazer é meu...
(Branca e Carlos ficam congelados durante a fala do narrador)
Narrador: Amar é a maior aventura do ser humano. No coração que ama, reina a mais pura paz. Mas só ama quem ousa amar a si mesmo. Quem não se ama, não pode amar os outros. Por isso, ame-se e ame!... Se você amar de verdade, dará ao outro a possibilidade de ter uma relação baseada na honestidade e na sinceridade desde o primeiro momento.
Branca: Você se lembra do dia em que a gente se conheceu?
Carlos: Como eu poderia esquecer os detalhes da nossa história, minha princesa? Esquecer a primeira vez que a vi, esquecer a nossa linda noite de amor!...
Branca: Nossa! Esse mês passou voando....
(Entram em cena Pedro, Aurélio e João)
Pedro, Aurélio e João: Branca?!!!
Branca: Meus amores!...
(Branca se afasta de Carlos e vai abraçar cada um dos ex-namorados. Carlos fica enciumado)
Carlos: Branca, quem são esses?
Pedro: Você não a ouviu? Nós somos os amores da Branca. Somos ex-namorados...
Branca: Eles são meus amigos.
(Carlos fica zangado)
Carlos: Eu estou indo embora. Branca, vamos?...
(Carlos estende a mão em direção a Branca)
Pedro: Branca, está rolando uma festança na casa da Julieta. Você não quer vir com a gente?
Branca: Claro! Eu estou com saudades da minha amiga!... Carlos, vamos?
(Branca estende a mão em direção a Carlos. Todos congelam)
Narrador: Se você se amar e amar o outro de verdade, amará sem data de validade, sem exigências nem contrato, sem condições, sem truques, sem disfarces, sem inseguranças. No estatuto do amor, só uma coisa fica proibida: amar sem amor.
(Carlos se retira. Branca fica meio indecisa, mas depois que os amigos a chamam novamente, vai com eles para a festa da amiga)
Pedro, Aurélio e João: Branca, vamos?...
(Todos se retiram. Pausa longa. Branca entra em cena alisando a barriga. Carlos chega)
Carlos: Por que você me chamou aqui? A gente não tem mais nada para conversar.
Branca: Carlos, eu acabei me descuidando e... bem... eu estou grávida!
(Carlos experimenta um contentamento, que dura pouco)
Carlos: E... você já sabe quem é o pai?
Branca: Como quem é o pai?... Depois de tudo o que a gente viveu...
Carlos: Não sei não, Branca. Você tem muitos “amores”.
(Branca fica magoada)
Branca: Carlos...
Carlos: Escuta bem o que eu vou lhe dizer, Branca. Pra ficar comigo, você terá que se afastar daqueles seus ex-namorados e se livrar dessa criança, que eu nem sei se é minha...
Branca: Você quer que eu faça um aborto?
Carlos: Filho é coisa séria, e deve ser planejado pelo casal. Desse jeito, parece que você quer me dar o golpe da barriga... O descuido foi seu, portanto o problema é seu!...
(Carlos se retira)
Branca: O conto de fadas acabou!...
(Branca chora quase desesperada)
Branca: Eu preciso beber alguma coisa... Cadê meu cigarro?...
(Ao procurar o cigarro, Branca toca em sua barriga, e passa a alisá-la)
Branca: Não. Eu não posso prejudicar o meu filho...
Narrador: Uma vez ou outra, renascemos de nós. Todo renascimento contém o fim de um ciclo, seja de um estilo de vida, de uma relação, de uma amizade, de um trabalho, de uma ideia, de um comportamento, de um lugar, de um amor. Uma vez ou outra, renascemos de nós.
(Passagem do tempo. Branca entra em cena com o filho nos braços, e passa a conversar com ele)
Branca: Ô, meu filho, você mudou minha vida, sabia? Eu percebi que, para se uma boa mãe para você, eu precisava me tornar uma pessoa melhor. Eu não estou falando só de deixar de beber ou de fumar, eu estou falando de deixar a vida acontecer: correr, brincar, pular, trabalhar, estudar, amar e amar! Eu estou falando de preservação da vida. Você preservou a minha vida!...
(Carlos entra em cena)
Carlos: Branca?...
Branca: Carlos?...
Carlos: Branca, eu pensei bem e...
(Branca se enche de esperança)
Branca: E?...
Carlos: Se ficar comprovado, por um teste de DNA, que esse menino é meu filho, eu vou assumi-lo. Pagar pensão, essas coisas e enfim... É isso. Tchau.
(Branca vai para o centro do palco)
Branca: Espero por um príncipe...
(Pedro, Aurélio, João e Julieta entram em cena com brinquedos nas mãos)
Pedro: Nós viemos ver o seu pequeno príncipe!...
(Branca olha para o filho e descobre que ele é o seu verdadeiro príncipe)
Branca: Um príncipe que me salvou!...
(Cada amigo vai se colocando próximo a Branca, um de frente para o outro, fazendo um gesto de reverência para a criança)
Julieta: Era uma vez um pequeno príncipe!...
Pedro: Era uma vez um príncipe encantador!...
João: Era uma vez um pequeno príncipe!...
Aurélio: Era uma vez um príncipe encantador!...
(Todos congelam)
Narrador: Nessa escola de princesas, chamada Vida, Branca aprendeu que as bruxas são apenas princesas a serem descobertas.

Branca: Era uma vez uma princesa e seu pequeno príncipe!...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Receita da Felicidade (Kate Lúcia Portela)

Era uma vez um Rei tirano e egoísta, que queria encontrar a receita da felicidade. Ele anunciou que recompensaria muito bem o sábio que desvendasse o enigma do ‘ser feliz para sempre’.
Um jovem sábio se prontificou a lhe revelar a fórmula da felicidade.
― Majestade, case-se e será feliz!...
O rei casou-se com uma linda princesinha.
O tempo passou... passou... e o Rei não se sentia totalmente feliz.
Então, ele tornou a procurar o jovem sábio, que aconselhou:
― Majestade, tenha um filho e será feliz!
Em pouco tempo, o filho do Rei nasceu.
O tempo passou... passou... e o Rei não se sentia totalmente feliz.
Ele voltou a procurar o jovem sábio, que tornou a orientá-lo.
―Majestade, adquira um animal de estimação e será feliz!...
O soberano adquiriu um cão valente.
O tempo passou... passou e o Rei não se sentia totalmente feliz.
Procurado novamente pelo Rei, o jovem sábio o instruiu uma vez mais.
― Então, só há um meio de Vossa Majestade alcançar toda a felicidade possível neste planeta: sirva a sua família!...
O Rei relutou em aceitar a ideia, pois era muito orgulhoso, mas estava disposto a tudo para ser plenamente feliz. Então, ele começou a servir a sua família: a esposa e o filho, sem esquecer o nobre cachorro. O soberano passou a amá-los profundamente, sendo igualmente amado por eles.
O tempo passou... passou e o Rei ainda não se sentia completamente feliz.
Contudo, após aprender as lições do amor, o Rei tornou-se um sábio e percebeu que ele precisava fazer algo mais.
― Eu vou servir o meu povo!...
Assim fez o soberano, que nem viu o tempo passar, tamanho era o seu empenho em ajudar os semelhantes. Ele, a família e o povo estavam verdadeiramente felizes.
O Rei sábio encontrou a receita da felicidade quando serviu a todos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um cachorro para Maya - Roseana Murray (Adaptação de Kate Lúcia Portela)



Era uma vez uma menina meiga, inteligente e simpática, que se chamava Maya.
Maya era amiga da natureza!...
Ela gostava de admirar o sol, com seus raios que pareciam abraçá-la; o céu azul, que a fazia pensar nas coisas celestiais; ela admirava as rosas, com seu perfume mágico; as borboletas verdes, que traziam esperança para sua vida.
Apesar disso, Maya era uma menina solitária.
Então, ela começou a sonhar... sonhava com alguém de quem pudesse cuidar... sonhava com um cachorrinho, para com ele brincar correr, pular.
No seu aniversário, Maya pediu um cachorro de presente por meio de uma cartinha: “Pai e mãe, no meu aniversário de sente anos, não quero brinquedos nem roupas, quero uma coisa viva, quero um cachorrinho.”
Mas seus pais não lhe deram o presente desejado.
No Natal, Maya pediu novamente o cachorrinho através de uma nova cartinha:”Pai e mãe, para eu ser uma criança totalmente feliz, eu preciso de um cachorrinho. Quando o papai viaja, fico muito só. Ele vai ser como um irmão pra mim!”
Mas não houve resposta. No dia das crianças, Maya pediu outra vez um cachorrinho, com uma carta: “Pai e mãe, quero um cachorrinho! Pode ser de qualquer raça, de qualquer cor, pode ser feio ou bonito, eu já o amo como meu melhor amigo! Por favor, por favor, por favor!”
Mas ela não ganhou o tão sonhado presente.
O que estaria acontecendo?...
Como narrador, vou descobrir.
Os pais de Maya estão conversando neste momento.
O pai diz que ter um cachorro exige muita responsabilidade, pois tem que dar comida, dar banho, levar pra passear...
E a mãe...
Não estou ouvindo! Ei, mãe, você pode falar mais alto?
Obrigada!
Ah, sim! Ela diz que é preciso confiar em Maya, que ela vai amadurecer muito com a experiência. O pai acaba concordando.
Então, eles começam a procurar anúncios em jornais e descobrem que em um sítio ali por perto havia nascido uma ninhada de cães.
Eles levam Maya, feliz da vida, até esse sítio e ela não sabia que cãozinho escolher. Ficou numa dúvida! Por ideia do pai, ela fechou os olhos, deu um giro, abaixou-se e pegou um cãozinho. Viu, então, que ele tinha um olhinho pintado, como um piratinha...
― Eu vou cuidar de você, nada de mal vai lhe acontecer...
Eles vão embora, pois precisavam esperar o desmame dos filhotes.
O tempo passou devagarzinho, Maya estava ansiosa.
Mas logo chegou a semana de provas e o tempo passou rapidinho.
Quando chegaram ao sítio, souberam que algo de muito triste havia ocorrido.
Maya descobriu que o sítio havia sido invadido e os filhotes, roubados.
Ela ficou muito, muito triste.
Mas ouviu uma música, uma canção de esperança dentro de si mesma!
Então, Maya seguiu sua vida: cantou, brincou, amou, sofreu, estudou, correu.
Amou.
Amou-se.
O tempo passava normalmente, nem rápido, nem devagar.
Os pais de Maya pesquisaram um novo anúncio e fizeram uma surpresa para a filha.
Pediram que ela fosse até o escritório.
Maya, quando abriu a porta do escritório, teve uma surpresa.
Ela não precisou escolher um cãozinho: ganhou uma ninhada de filhotinhos!
Ela se sentiu feliz e realizada.
Pegou um por um.
Afinal, descobriu que os nossos sonhos estão nas nossas mãos!...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O corvo e a raposa (Adaptação de Kate Lúcia Portela)

Um corvo pegou um pedaço de carne e posou sobre uma árvore.
Uma raposa viu o corvo e quis se apoderar do pedaço de carne.
Então, ela se aproximou do corvo e começou a elogiar o seu pelo negro, o seu bico vistoso, a sua postura austera.
A raposa afirmou que nenhum outro animal da floresta merecia, tanto quanto ele, ser o Rei dos Animais.
Nem o leão com suas garras.
Nem a cobra com seu chocalho.
Nem o coelho com suas orelhinhas brancas.
Nem o canguru com seus grandes saltos.
A raposa afirmou, então, que para o corvo virar o rei da floresta realmente, só era preciso que, além de tantas qualidades, ele tivesse uma linda voz...
Neste momento, ela pôs-se a dançar para que o corvo cantasse e deixasse cair o pedaço de carne.
Então, o corvo logo se pôs a crocitar, com toda a sua força, cantando e cantando, sem perceber que o pedaço de carne caíra no chão.
A raposa correu e apanhou o pedaço de carne, fugindo rapidamente do local.
O corvo ficou desolado, mas aprendeu uma lição.
Ele mudou sua vida: virou cantor e formou uma dupla de rock com a cigarra.
Um dia, em um de seus shows, reencontrou a raposa na plateia.
Ela tinha se tornado sua fã número 1 e estava totalmente transformada, pois conhecera uma coruja que lhe transmitiu lições de sabedoria.
Então, eles se apaixonaram, se casaram e foram felizes para sempre.

Moral da história: Com o amor e a morte, não tentes ser forte.

(Fábula adaptada por Kate Lúcia Portela)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Terapêutica da Literatura

Você conhece a feição terapêutica da Literatura?


Já se deu conta de que um conto pode restaurar o seu equilíbrio emocional e espiritual?


Então, saiba que uma contação de histórias pode entrar para a história...


Para a história de sua vida!


Afinal, quem não gosta de ouvir histórias, sejam elas verídicas ou fictícias?


As histórias alimentam a nossa alma, dão brilho ao nosso mundo interior.


Proporcionam paz e conforto emocional.


Possuem um caráter terapêutico, pois encantam e curam.


Salvam vidas!


As nossas histórias podem exalar o perfume da Poesia Divina.


Elas simplesmente se unem aos enredos de todos os que nos compartilham a existência, pois a história de um único homem carreia em si a história de muitos, muitos outros homens e de todos aqueles que, de algum, modo se identificam com essa história.


Era uma vez?...


Todas as histórias começam, na verdade, com um silêncio na alma!...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

No Reino das Crianças.!.



"No amor de uma criança tem tanta canção pra nascer, carinho e confiança, vontade e razão de viver." (Cláudio Nucci)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oração do Contador de Histórias

Senhor,

Inspira-me!...

Que eu possa encantar as pessoas,
Com histórias perfumadas de sabedoria!...

Inspira-me!...

Que eu possa embelezar vidas,
Com a terapêutica artística da Literatura!

Inspira-me!...

Em todos os carismáticos espetáculos,
Que eu seja mais Deus
Que eu seja mais eu:
Brando e enérgico,
Sereno e agitado,
Engraçado e sério,
Extrovertido e tímido,
Ousado e cauteloso...

Sempre de mãos dadas com
a Imaginação, a Fantasia e a Criatividade!

Inspira-me!...

Que eu seja, enfim,
Um incansável doador de Horizontes!