Criando e contando histórias!...

Criando e contando histórias!...

Blog Literário


O objetivo deste Blog consiste na divulgação de textos literários e de atividades de contação de histórias da escritora Kate Lúcia Portela. Além do desejo de encantar, empolgar, emocionar, cativar, informar, formar, reformar e transformar este blog tem a finalidade de incentivar a prática da leitura prazerosa!... Aproveite o ensejo para conhecer um pouco mais sobre essa escritora, acompanhando algumas de suas atividades artísticas e culturais. Vale a pena conferir!...



terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Preserve o Patrimônio Lúdico!...



Jogue peteca!

Pule corda!

Solte pipa!

Brinque de amarelinha!

Participe de cirandas!

Compre bolinhas de gude!

Ensine trava-línguas!

Recite parlendas!

Conte histórias da carochinha!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Príncipe Rapunzelo Sapo de Oz

Era uma vez um rapazinho que se sentia como um sapo...
... sempre à espera de uma princesa que o beij♥sse.
Na escola, sentava nas últimas carteiras e constantemente pegava no sono durante as aulas.
Ele era o único que não tinha sua própria turminha de amigos.
Vivia preso nas torres de seu próprio mundo.
Esse menino escondia sonhos em sua alma.
Ele imaginava cenas em que se transformava em um príncipe encantado, como num passe de mágica...
Certo dia, porém, alguns rapazes zombaram de sua figura.
Eles fizeram um desenho seu bem GRANDE.
No mais

A

L

T

O

de todos os muros da escola.
...Com o cérebro do Espantalho...
...Com o coração do Homem de Lata...
...Com a covardia do Leão...
Após risadas incontáveis, todos os pichadores se retiraram.
O rapazinho escalou o muro com garra, justamente para alcançar o seu próprio desenho.
Então, ele simplesmente beijou sua imagem.
A partir desse afago, algo mágico aconteceu...
O rapaz reinvent☺u sua história!...
Abandonou suas torres e se salvou de seus próprios dragões.
Descobriu o menino estudioso, sensível e corajoso que reinava em seu coração nobre.
Ele conquistou todas as garotas da escola.
Ele conquistou todos os garotos da escola.
Passou...
...um
....tempo
...bom.
Então, ele se tornou um Príncipe Encantador!...

domingo, 28 de novembro de 2010

Por uma Pedagogia do Imaginário nas Escolas

Contar poemas.!.

Declamar histórias.!.

Ilustrar esquetes.!.

Escrever dobraduras.!.

Confeccionar fábulas.!.

Ler fantoches.!.

Equacionar maquetes.!.

Traduzir ecossistemas.!.

domingo, 21 de novembro de 2010

Entre duas paixões!...

Era uma vez uma princesa.
A princesa Cândida.
Ela era apaixonada por um príncipe.
Ela era apaixonada pela Vida.
Não necessariamente nesta ordem.
Ela conhecera o amado em uma visita que seus pais fizeram ao poderoso Rei Carlos, cujo filho era um príncipe enigmático. A princesa, porém, logo se tomou de amores pelo rapaz, que lhe pareceu bondoso, meigo e sensível.
Por muito tempo, o segredo do amor da princesa era guardar o amor em segredo. Até que um dia ela recebeu um convite para um baile que o príncipe estava oferecendo. Ele desejava escolher uma esposa. O coração de Cândida se encheu de esperança, mas o príncipe contava com várias pretendentes. No baile, cada princesa deveria apresentar um talento ao futuro marido.
Quando chegou o dia do baile, podia se sentir no ar o clima de rivalidade e disputa entre as princesas, cada qual se esforçando por aparecer mais do que a outra, tendo ocorrido mais de um caso de sabotagem.
O príncipe aplaudia todas as candidatas e sorria de modo sedutor e austero. Elas apresentavam números de canto, dança, teatro, poesia, mas que sempre acabavam resvalando para a sensualidade, a lascívia.
Finalmente, havia chegado a vez de Cândida.
Ela ajoelhou-se em frente ao príncipe, a uma pequena distância, mas permaneceu silenciosa e cabisbaixa, pois estava tomando coragem.
Passou-se um tempo.
Nada.
O príncipe fitava a princesa de maneira enigmática.
Nada.
O príncipe retirou a sua coroa, levantou-se do trono e aproximou-se da jovem.
- Qual é o seu talento?
Cândida, que estava tremendo, levantou-se lentamente, de modo que seus olhares se encontraram de maneira mágica.
- Eu te amo!...
Silêncio total.
O príncipe desviou o olhar, mui cuidadosamente.
Sorriu de forma enigmática.
E deu curso a uma afirmação.
- Dentre todas as princesas que se apresentaram nesta noite...
Cândida vislumbrou uma vida de felicidade plena ao lado de seu herói.
- Você é a única que eu jamais escolherei!
Silêncio total.
Aos poucos, foram se ouvindo as mil gargalhadas das outras princesas.
O príncipe passou a mão nos cabelos.
Cruzou os braços.
E fitou as outras princesas, evitando o olhar de Cândida.
Apenas fez um gesto, mandando a jovem embora.
Cândida deu três passos para trás.
E saiu correndo.
Então, a Vida lhe recebeu de braços abertos!...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Miss Biblioteca

Quando leio um livro,
escrevo outros, nas páginas da minha imaginação.!.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ludicidade Literária

Todo escritor
caça-palavras!...


Todo escritor
quebra-cabeça!...

domingo, 7 de novembro de 2010

Verbete Poético

Caridade sf. Ato de embrulhar seus mais nobres pensamentos, palavras e atos com o papel do presente, para se doar aos outros.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Abaixo-assinado-inspirado!...

Nós, as crianças interiores, requeremos dos adultos, o atendimento dos seguintes pedidos:
Item 1: Que todas as crianças interiores sejam admiradas como o sol nascente em plena linha do horizonte!...
Item 2: Que todas as crianças interiores sejam alimentadas com sorrisos de nebulosas, abraços de brisa e afagos de sereno!...
Item 3: Que todas as crianças interiores sejam livres para jogar amarelinha, soltar pipa e pular corda no coração dos homens!...
Item 4: Que todas as crianças interiores possam gozar de perfeita saúde, livres da febre da sisudez e do câncer da malícia!...
Item 5: Que todas as crianças interiores se unam para revelar aos homens que o Universo é uma encantadora Caixa de Brinquedos!...

Requerentes: Rosa, Clara, Violeta, Luna, Celeste, Branca, Serena, Margarida, Sol, Estela, Inocêncio, Ângelo, Imaculada, Glória, Hilário, Vitória...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Detector de Mãe

Um dia, eu estava com algumas crianças do jardim de infância e resolvi fazer uma Festa da Leitura: peguei uma caixa cheia de livros infantis e pus sobre a mesa para que pudéssemos manuseá-los.
No início, elas ficaram com receio.
- Tia, eu não sei ler... – falou uma das meninas.
- Você ainda não sabe ler palavras, mas ler imagens você sabe!
Mostrei as figuras dos livros, que as crianças logo leram, com entusiasmo.
Então, narrei uma história para elas.
Em outro dia, uma dessas garotinhas me fez uma pergunta inesperada.
- Você é nossa mãe?...
Fiquei inicialmente sem resposta.
- Eu? Bem... eh... mais ou menos... (respondi com cabeça de ‘adulto’).
Ela estava muito segura de si.
- É que a gente está aqui sem mãe...
Compreendi a proposta.
Então, fechamos contrato na mesma hora! (Rsrsrsrsrs)
Eu fiquei fascinada com o conceito revolucionário de “mãe” das crianças!...
Já havia presenciado um fenômeno semelhante, quando um menino, da mesma faixa etária, estava afastado de sua mãe e, desde então, chamava de “mamãe” qualquer mulher que lhe dedicasse alguma atenção.
Isso porque mãe representa carinho, afago, ternura, zelo.
Mas o fato incontestável é que as crianças sentem a autenticidade de nosso afeto... Parece até que elas têm uma espécie de Detector de Mãe! (Rsrsrsrsrs)
E, em verdade, quando se sentem protegidas e amadas, elas nos retribuem sempre de forma muito carinhosa, como o gesto de nos dar de presente o título de mamãe!...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Verbete Poético

Amor sm 1- Um gostar muito teimoso, que vence qualquer corrida de obstáculos 2- Carinho por toda carinha.

domingo, 17 de outubro de 2010

Mais provérbios líricos...

Quem conta um conto. Aumenta um ponto.

É errando que se aprende.

A-c-o-r-d-a-s-e-m-p-r-e-a-r-r-e-b-e-n-t-a-p-a-r-a-o-l-a-d-o-m-a-i-s

fraco.

Mais vale acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.

Não chore sobre o leite derra........

............................................................mado.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Para o andar da poesia!...

Sobe?...


R...O...D...A...V...E...L...E

O................................... L

D .................................. E

A ...................................V

V .................................. A

E .................................. D

L................................... O

E...L...E...V...A...D...O....R


Desce?...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Por uma pedagogia do NÃO!...

Aquele era um dia de aula normal. O professor de Artes fazia a análise de um belo quadro de Portinari, dando um destaque especial ao engajamento do pintor em relação às questões sociais.

Todos sentiam um imenso respeito por aquele mestre, principalmente Luiz, para o qual o adorado professor sempre tinha elogios. O jovem estudante queria mesmo era ser artista!...

Entretanto, um fato inusitado mudaria a vida de Luiz para sempre. Na saída da escola, o rapaz foi abordado por um homem elegantemente vestido e muito falante. Tratava-se de um traficante de drogas.

Na escola, o professor de Ciências, uma ano antes, fizera uma breve leitura, em sala de aula, de uma carta comovente escrita por um pai de um adolescente que havia se envolvido com drogas. Luiz teve essa lembrança na mesma hora em que aquele homem lhe ofereceu o tóxico.
- Não, eu não quero essa droga! - exclamou Luiz com veemência.

O traficante olhou para o lado a fim de constatar se ninguém ouvia a conversa, e ensaiou um argumento contrário.
- Mas...
- Eu tenho amor pela vida!

O traficante sentiu-se desafiado por conta da resposta do rapaz. Reconheceu que precisava reformular seu discurso para ser mais persuasivo, mais incisivo.
- Do que você tem medo, garoto?...

Luiz sentiu-se ofendido com aquela insinuação.
- Eu não tenho medo de nada! Eu aprendi que se deve dizer não às drogas e...
- Você não é homem!

Aquelas palavras mexeram com o brio do menino. Naquela fase de sua vida, tudo o que ele queria era ter jeito de homem, papo de homem, cara de homem, fazer tudo o que os homens faziam.
- Você vai me convencer de que você faz uso de drogas, de que você aceitou correr o risco de ficar viciado? Você só oferece essa droga para os outros... ─ afirmou Luiz.

O traficante regozijou-se. Conseguira fazer mais uma vítima. Do que adiantava as escolinhas fazerem campanhas de superfície contra as drogas? No mundo dos entorpecentes, há sempre argumentos para tudo, bastam ouvidos complacentes ou desprevenidos...
- Garoto, eu uso a droga, a droga não me usa!

Luiz ficou pensativo. Por um instante, o menino sentiu uma grande admiração por aquele homem tão determinado e muito, muito convincente. Ele simplesmente dominava as palavras, enquanto o rapazinho estava vivenciando o processo de construção do seu próprio discurso, onde o "não" precisara apresentar uma justificativa.

Como vencer a disputa argumentativa?

Meses se passaram. A mudança de Luiz foi sentida por todos. Em casa, a agressividade e a rebeldia. Na escola, a negligência com seus deveres. O menino que tinha um orgulho enorme de querer ser artista agora exibia os olhos tristes e atônitos. Chegara a roubar dinheiro da carteira do pai para sustentar o vício.

Um dia, Luiz foi encontrado caído em seu quarto. No hospital, os pais não deram crédito aos médicos. O filho não era um drogado. Mas a verdade prevaleceu. O jovem quis ter uma conversa com o professor de Artes. Contou-lhe, com dificuldade, toda a sua história, e lhe fez um pedido, que era para o mestre escrever um livro endereçado aos jovens, como uma forma de dar o precioso alerta: na porta de escolas, cursinhos, faculdades e no interior de muitas comunidades estão homens que têm conhecimento dos nossos sonhos, dos nossos medos e das nossas palavras: tudo aquilo que as drogas vão destruir. Os jovens não podem cair na conversa dos traficantes, ou vão cair de uma forma que possivelmente não mais se levantarão.

Luiz faleceu. Mas a sua luz não se apagou, até porque o sonho de ser artista não morreu com ele. O professor de Artes escreveu um livro, fazendo o relato da história do estudante, cujo título era: “Dizer não às drogas é uma arte!...”

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Estilista da Alma

Atormenta-vos o jugo atroz da ascendência
Dos padrões estéticos, humana vaidade.
Insanos entoam louvores à aparência;
Cristal formoso, e frágil em tempestade.

Seguis os pareceres da moda, grilhões
Da vossa então cativa individualidade.
Mas o tempo vos cobra mesmo em lentidões,
Enferrujado o tesouro: fugacidade.

Sábia a conquista dos valores imortais,
Dos bens imperecíveis que há no atelier
De cultivo ao ser, não ao fútil parecer.

Oh! Adornai-vos, mas com as flores celestiais
Das virtudes e senti sublime prazer:
Em vós, a certeza de ao mundo vencer!...

sábado, 2 de outubro de 2010

Bebidas... Fantásticas!


Café... com creme de arrebol.
Suco... de orvalho.
Vitamina... de chuva colorida.
Leite... de lua cheia em pó.
Refresco... de estrelas coradas.

Glub, glub, glub, glub, glub!...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Contação de histórias: Chapeuzinho Vermelho

Hoje, vivi muitas emoções, contando a história de Chapeuzinho Vemelho para uma turma do jardim!...
Usei muitas expressões fisionômicas, mudança do tom de voz, gestos, onomatopeias...
Estávamos sentados em círculo e as crianças interagiram muito, pois a maioria já conhecia a história.
Eu tentei reproduzir, por meio das fotos seguintes, como contei essa história fascinante.
Confira!






A simpatia de Chapeuzinho Vermelho!






O Lobo Mau!





Chapeuzinho Vermelho admirada com a boca enorme da 'vovó'!




Chapeuzinho Vermelho, entrando na casa da vovozinha, parece pressentir o perigo!




A 'vendedora' de sonhos

Sol era uma Vendedora Poética!

Ela vendia sonhos!...

Sol vendia o sonho da fraternidade.

― Somos todos membros da Família Universal!

Ela vendia sonhos!...

Sol vendia o sonho da criatividade.

― Somos todos Cocriadores de Deus!

Ela vendia sonhos!...

Sol vendia o sonho da eternidade.

― Somos todos Herdeiros das Constelações!

Ela vendia sonhos!...

Sol vendia o sonho da solidariedade.

― Somos todos Semeadores de Luz!

Ela vendia sonhos!...

Sol vendia o sonho da felicidade.

― Somos todos arquitetos na reforma da nossa Casa Interior!

Enfim, Sol vendia o invendível!...

domingo, 26 de setembro de 2010

Verbete Poético

Humildade sf. Matemática de ser simplesmente você,
sem adição ou subtração.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Lições líricas

I-

O poema é
amguo...

Ele não gira
em t0rn0
do meu umbigo!...

II-

O poema pode ser meu...

^^^^^^^^^
[ABRIGO]

III-

No poema, cabem minhas emoções:

<
>
+
-
=

domingo, 19 de setembro de 2010

Super...child!

Eu estava brincando, juntamente com uma garotinha, de colorir a ‘Garota Morcego’.
― Eu queria ser como um super-herói, sabia? ― falei.
A menina me fitou com certo estranhamento.
― Não, tia, você ia ser uma super-heroa!
Fiquei rindo, cheia de encantamento.
― É super-heroína! ― corrigi nós duas.
Ela parecia imperturbável.
― Meu desenho está bonito?
― Está lindo!... O sol está colorido como um arco-íris!... Adorei!...― exclamei.
Ela sorriu com satisfação, sem sequer se dar conta de seus poderes fantásticos.
Afinal, um sorriso de criança pode salvar o mundo...
... nem que seja o mundo interior
de quem ousa se aproximar,
realmente, de uma criança!...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Era minha vez...

Espero por um príncipe.


Sonho em ser feliz
Para sempre...

Espero por um príncipe.

Mas...

Não sou nenhuma Cinderela.

Nada de delicadeza.
Nada de bondade.
Nada de nobreza.
Nada de generosidade.

Estou mais para bruxa!...

Espelho, espelho meu,
Você conhece alguma escola de princesas?...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Verbete Poético

Alegria sf. Diz-se de uma festa que fazemos na nossa Casa Interior.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Provérbios líricos

D.e g.r.ã.o e.m g.r.ã.o a g.a.l.i.n.h.a e.n.c.h.e o p.a.p.o.


Entre o dizer e ______________ o fazer há um longo caminho a percorrer.


Não faça m ~ a ~ r ~ o ~ l ~ a.


O barato $ai caro.


Palavra de rei não volta a← t←r←á←s.


Quando um não quer, dois não b × r × i × g × a × m.

sábado, 4 de setembro de 2010

Daminha Draminha

Sempre que um de seus projetos de vida fracassava, Marisol tinha uma reação exagerada.
Ela abria os braços, levantava a cabeça para o alto e bradava inconsolável:
- Onde foi que eu errei?!...
BUÁ... BUÁ... BUÁ...
Parecia uma tragédia grega.
Parecia um drama mexicano.
Recebeu dos amigos o apelido de Daminha Draminha.
Após um tempo, a reação exagerada cessou.
Apenas restou aquela pergunta de Marisol...
- Onde foi que eu errei?
... além do lápis e papel nas mãos para anotar a resposta instrutiva.
Tempos novos de Mar e Sol!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Minha frase preferida!...


"Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…"

Fernando Pessoa


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Encontro com o escritor: Trechinho da peça "Como nascem os livros!..."


























Narrador: As ideias, às vezes, demoram a aparecer, mas elas sempre vêm visitar o escritor...
(A ideia 1 vem se aproximando na pontinha dos pés)
Ideia 1: Escritora, já que você gosta de contos de fadas, que tal você escrever um livro que narre a continuação da história da Cinderela?
Escritora: Hum, gostei muito! Acho uma ideia maravilhosa, genial, sensacional... Palmas pra ela!
(A ideia se abaixa e agradece os elogios como se fosse uma atriz de teatro)
Escritora: Esperem um pouco! Acho que estou tendo outra ideia...
(A ideia 2 vem se aproximando e conversa com a escritora em off)
Escritora: Não, não essa ideia é muito previsível, tem que ser algo original, mais criativo. Essa ideia não é boa...
(A ideia 2 fica cabisbaixa e logo começa a chorar, mas de forma engraçada)
Escritora: Ideia, acalme-se. As ideias, como as pessoas, sempre podem se melhorar. Não desista!
(A ideia 2 sai e volta, um tempo depois, bem mais alegre)
Ideia 2: Escritora, por que você não escreve como a Cinderela perdoou as irmãs? Você pode mostrar que o Rei expulsa as irmãs e a madrasta do Reino e a Cinderela vai atrás delas, numa grande aventura!...
Escritora: Bem melhor... Palmas pra essa ideia!
Ideia 2: Jura que você gostou? Que felicidade, que emoção...
(A ideia 2 dá pulos de alegria)
Narrador: Às vezes, uma ideia puxa a outra...
(A ideia 2 joga uma corda imaginária e puxa a ideia 3)
Ideia 3: A Cinderela pode encontrar as irmãs e a madrasta numa hospedaria. Então, elas podem trabalhar juntas para que a hospedaria fique bem limpinha e aconchegante. Nisso, elas acabam fazendo as pazes!...
Escritora: Gostei! Hum... o narrador vai ser um menino que adora contos de fadas, como eu! Ele vai se chamar... Betinho... em homenagem ao meu irmão. Ah! Estou me lembrando daquela cena que vi entre um professor e uma contadora de histórias... É isso! A Cinderela pode criar e contar histórias para o povo!
(As ideias se retiram)
Narrador: O grande desafio de um escritor é preencher a tela em branco do computador.
Escritora: Por onde eu começo? Hum... Já sei! Começo com o Betinho e o famoso "Era uma vez..."
(...)
Escritora: Acabei o livro!...
(As ideias se reúnem em círculo e cochicham entre si)
Ideia 1: Escritora, nós tivemos uma ideia. Afinal, somos ideias!
Escritora (rindo com simpatia): Novidade...
Ideias: Que tal se a gente desse um livro pra cada criança aqui presente?
Escritora: Ótima ideia! Os livros são verdadeiros presentes para os leitores!...
Ideia 2: Gente, nossa pecinha está acabando. Eu sempre me emociono no final das histórias...
(A ideia 2 fica cabisbaixa e logo começa a chorar, mas de forma engraçada)
Escritora: Mas, Ideia, a nossa história está só começando!...
(A ideia 2 sorri com enstusiasmo)
Todos: Leitura: uma boa ideia!!!

domingo, 29 de agosto de 2010

Oração do Omisso

Perdoa-me, Senhor!...

... pelo abraço que não dei.
... pela boa palavra que não pronunciei.
... pela linda história que não contei.
... pela caridade que não pratiquei.
... pelo amigo que não cativei.
... pelas lágrimas que não enxuguei.
... pelas horas que não valorizei.
... pelo pão que não compartilhei.
... pelo gesto de amor que não retribuí.
... pela bela música que não cantei.
... pela alegria que não espalhei.
... pelos pensamentos de paz que não cultivei.
... pela paciência que não exercitei.
... pelos bons exemplos que não divulguei.
... pela gratidão que não expressei.
... por todo o bem que não fiz.


Perdoa-me, Senhor!...

Ensina-me a AGIR, com acerto,
Para me unir ao teu Divino Concerto!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Crisálida?...

... Uma vez ou outra, renascemos de nós...
Um renascimento pressupõe uma espécie de aperfeiçoamento.
Seja de um estilo de vida,
de uma relação,
de uma amizade,
de um trabalho,
de uma ideia,
de um comportamento,
de um lugar,
de um amor.
Uma vez ou outra, renascemos de nós!...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Gracinhas matrimoniais

O marido lê jornal no sofá.
A esposa senta-se ao seu lado e começa a lixar as unhas.
Inesperadamente, o esposo fecha o jornal e passa a fitar a mulher.
- O que foi, querido?... – quer saber a esposa.
- Só estou admirando você...
Os olhares se encontram de maneira mágica.
Parecia a primeira vez que se viam!...
Toda a história do casal cabia na ternura daquele olhar ameno.
Eles sorriram um para o outro.
Passou um tempinho.
- O que você passou no cabelo?... – indagou o marido.
A esposa logo se envaideceu e respondeu toda metida:
- Nada...
- Então, passa um pente!...
Marido: Rsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkk!
- Ah, é?... – retrucou sabiamente a esposa.
A consorte bagunçou o cabelo do consorte.
Parecia a primeira vez que eles riam juntos!...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A esperança em nossas mãos...

Façamos como o 'Menino do Dedo Verde':

Transformemos

as cidades Mirapólvoras

Em Miraflores!...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Por uma faxina da Casa Interior

Remova a mancha da mágoa.
Limpe o lodo dos equívocos.
Espane o pó do desgosto.
Passe uma vassoura na sujeira da inveja.
Desinfete bem a imundície da maledicência.
Esfregue com força as crostas de orgulho.
Lave com bastante sabão os respingos de vaidade.

Finalmente, após o serviço pesado,
Sua casa está pronta para ser edificada sobre a rocha!...

domingo, 22 de agosto de 2010

Contação de Histórias: Adaptação de 'A Margarida Friorenta', de Fernanda Lopes de Almeida























Gente, essa história é encantadora!...

Quando cheguei à turma do jardim, as crianças me deram um abraço coletivo. A professora os advertiu, pois eu estava quase caindo no chão (eu ia cair na gargalhada se isso acontecesse, rsrsrsrsrs)!...

Eu cantei uma música durante a contação (sempre quis fazer isso, rsrsrs): "Do meu jardim, eu vejo o Sol, brilhando como um farol".

As crianças ficam sempre vidradas na história!!! Eu inseri um final nessa narrativa: "E eles foram...

Elas completaram entusiasmadas:

-... FELIZES PARA SEMPRE"!




sábado, 21 de agosto de 2010

O Cravo e a Rosa

O Cravo se cansou de brigar com a Rosa.
Resolveu plantar Flores de Poesia em sua vida.
Enquanto coloria as nuvens do céu e salpicava estrelas na terra,
O Cravo s.....e.....m.....e.....o.....u.
Após a colheita, fez um buquê poético e o levou para a Rosa.
Oh! Cena divinamente lírica debaixo da sacada:
A Rosa pôs-se a chorar!...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gramática da Vida

Sujeito simples:
Alguém com muitos predicados.

Sujeito composto:
Alguém que vivencia uniões baseadas em justaposição.

Sujeito indeterminado:
Alguém que ainda não se encontrou na vida.

Sujeito inexistente:
Alguém que não desfruta da atenção dos outros.

Na Sintaxe do Bem, para cada sujeito se faz uma oração.

Mas, afinal, qual é o seu tipo de sujeito?...
Com quais ações você estabelece uma relação de concordância?...

Na Gramática da Vida, AMAR só pode ser um verbo de ligação, com o próximo e com Deus!...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Projeto "Amor: Bandido?..."

Há algum tempo, participei de um concurso para uma bolsa literária. Meu projeto não foi selecionado (Snif, Snif, Snif), mas aprendi muito, com as pesquisas que fiz sobre esse tema tão encantador!...



Confira um trechinho do projeto, enquanto fico aqui curtindo o som da "Buzina do Chacrinha" (rsrsrsrsrs kkkkkkkk).

Indubitavelmente, o AMOR, em suas múltiplas facetas, sempre se firmou como um grande tema na Literatura Universal. De fato, não são poucas as reflexões de escritores, poetas e filósofos em torno de tão fascinante assunto.
“A medida do amor é amar sem medida.” (Victor Hugo)
“Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.” (Vinícius de Moraes)
“O amor nunca faz reclamações, dá sempre. O amor tolera, jamais se irrita e nunca exerce vingança.” (Mahatma Gandhi)
“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.” (Mário Quintana)
“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.” (Madre Teresa de Calcutá)
Na história da Literatura, o amor, em muitas e muitas obras, é apresentado como um sentimento sublime e redentor. Seria o amor de salvação.
Contudo, alguns filósofos defendem que o amor não deve ser estimulado em nossa sociedade, uma vez que ele pode se transformar em um empecilho para aqueles que desejam ter uma vida reta e digna. De acordo com essa visão, o amor pode resultar em emoções como medo, ansiedade, insegurança, fragilidade, revolta, desespero, rejeição, tristeza, depressão, loucura, sem contar com desejos de vingança e crimes passionais. Seria o amor de perdição.
ZIGMUNT BAUMAN (2004), em seu livro Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos, afirma que, em nosso mundo de furiosa ‘individualização’, os relacionamentos são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Na maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam – embora em diferentes níveis de consciência. A insegurança gerada por essa ambivalência acarreta uma necessidade de “apertar os laços e, ao mesmo tempo, mantê-los frouxos”.
Afinal, o amor não poderia ser, de fato, o grande vilão de muitas histórias?...
Indubitavelmente, não. O verdadeiro amor é criativo, nunca destrutivo.
Este projeto defende que a sociedade precisa, em realidade, de uma Educação de Sentimentos, ideia que será materializada em um romance...


Beldingsville

Após ser habilmente menosprezada por amigos de faz de conta,
a inseparável colega de “Pollyanna” descobriu o segredo da história:
- Oh!... Eles são tristes!...
A jovem logo tratou de lhes ensinar o “Jogo do Contente”.
Então, eles viraram amigos de verdade!...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

... Evocar-se ...

Um dia, Karina Guedes
Escreveu seu nome de trás para frente,
Em um cartão postal.
Anirak Sedeug.
Parecia outra língua.
Anirak Sedeug.
Parecia um nome de remédio.
Anirak Sedeug.
Parecia uma senha secreta.
Mas...
Era apenas uma Karina Guedes
Que ela não conhecia...
Como alguém que, por pura distração,
Perdeu o endereço de si mesmo!...

domingo, 15 de agosto de 2010

Verbete poético



Perdão s.m Ato de levar na esportiva uma falta contra você.

sábado, 14 de agosto de 2010

Oficina de Poesia

Recentemente, coordenei uma oficina de poesias, em um encontro com jovens espíritas, a XXI Conmel. O objetivo dessa oficina consistia em uma abordagem artística de um trecho do Pai Nosso: "Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal". As outras oficinas (música, expressão corporal, teatro, artes plásticas) basearam-se em outros fragmentos dessa mesma oração.
Para essa minha oficina de poesias, eu escrevi um poema, com versos extraídos integralmente dos salmos, que já são textos bem poéticos e, então, fizemos um jogral!...
A apresentação das oficinas foi muito marcante!
Confira o poema!


Uma tenda de salmos tecidos!...


Senhor, estou prestes a tropeçar...
Ando errante como ovelha desgarrada, estou aflitíssimo!
Guarda-me como a menina dos olhos!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
As águas me sobem até a alma!
Esconde-me à sombra das tuas asas!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Os ímpios me espreitam, pois querem me pôr a perder!
Proteja-me, pois tu és o meu escudo!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
A tribulação está próxima e não há quem me acuda!
Resguarda-me, pois tu és a minha rocha!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Porque sobre mim veio terrível angústia!
Socorra-me, pois tu és o meu Sol!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Porque sou pequeno e desprezado!
Guarda-me como a menina dos olhos!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade!
Esconde-me à sombra das tuas asas!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora!
Proteja-me, pois tu és o meu escudo!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Torrentes de lágrimas nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei!
Resguarda-me, pois tu és a minha rocha!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Quase deram cabo de mim na Terra!
Socorra-me, pois tu és o meu Sol!...

Senhor, estou prestes a tropeçar...
Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade!
Guarda-me como a menina dos olhos!...

Senhor, sou teu!
Desvio os pés de todo o mau caminho!...

Senhor, sou teu!
De todo o mau caminho desvio os pés!...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Brincando de ser culto...

Hebdomadariamente, o valhacouto ― imbuído de sinestesia ―, pode obnubilar os brocardos, transmutando-os em dédalos impregnados de morigeração. Sob a ótica da prosopopeia, o apanágio pusilânime deve desembocar em uma microfonia simbiótica periclitante associada à diáspora mnemônica. Indubitavelmente, a hermenêutica e a anfibologia conservam o viés do pináculo barroco e bucólico, concitando o minimalismo, ipsis litteris, a uma filologia antropológica caracterizada pelo famigerado complexo de Golgi.
Entendeu?...
Nem eu!!!
Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkkkkkkk!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Reino Pancadão

Numa terra muuuuuito distante da felicidade,

as crianças de todas as idades

sonhavam com o dia em que Dom Chi Nelo

perderia, para sempre,

o seu posto de Educador Mor!..

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Capacitação: Encontro de Literatura Infantil e Juvenil (UFRJ)












O Encontro durou três dias e contou com palestras, mesas-redondas, degustação literária, lançamento de livros, oficinas e cursos, além da maratona de contação de histórias. (Ah! E o lanche, é claro! Hum!...)

Senti como se estivesse em um Paraíso Literário!...
Eu participei da oficina de contação de histórias, com uma professora do Cap, e apresentei a fábula "A raposa e o corvo", usando apenas voz e expressão corporal, durante a maratona de histórias, que durou seis horas.
Foi simplesmente emocionante!...

sábado, 7 de agosto de 2010

Algumas de minhas canções preferidas!...

Imagine (John Lennon)
Sol de Primavera (Beto Guedes)
Imagem (Sandy)
Super Fantástico (A turma do Balão Mágico)
Coração de Estudante (Milton Nascimento)
Monte Castelo (Legião Urbana)
Clarear (Roupa Nova)
É de chocolate (Trem da Alegria)
Amigo de Fé (Roberto e Erasmo)
We are the world – Usa for Africa (Michael Jackson, Diana Ross, Tina Turner...)
Era uma vez (Sandy e Júnior)
Pai (Roberto Carlos)
Sorri (Djavan)
O caderno (Toquinho)
Lua de Cristal (Xuxa)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O pescador de homens

Gabriel queria aproveitar suas férias ao lado do avô.
Eles foram pescar em um belo sítio. Varas, anzóis, iscas e mais iscas.
Avô e neto permaneciam em silêncio, para não espantar os peixes, até que a revelação sobre uma filosofia de vida se refletiu na água doce de suas vidas.
― Gabriel, meu neto, você sabia que eu sou um pescador de homens?...
O menino coçou a cabeça.
― Não entendi... ― falou o garoto.
O avô do menino sorriu e ajeitou seu chapéu.
― Rapazinho, há muitas iscas no mundo: ambição, orgulho, hipocrisia, egoísmo, bondade, simplicidade, humildade, generosidade, solidariedade. Os pescadores de homens procuram usar apenas as iscas boas, para instruir os homens na ciência do Bem.
― Mas, vô, o homem sempre pode escolher a isca que quer provar na sua vida?...
― Certamente, mas nem todas as iscas alimentam a alma, por isso devemos tomar cuidado...
Gabriel admirava as águas caudalosas do rio.
― Quem ensinou essas lições pra você, vô?
― Um homem que caminhava sobre as águas!... ― esclareceu o avô.
Gabriel ficou admirado e o avô deu prosseguimento à lição.
― Algumas vezes, ocorrem tempestades que agitam o nosso barco interior. Nós tememos os ventos, os trovões, os raios. Mas este Mestre acalma as tempestades da vida!...
O rapazinho lembrou-se de seu drama pessoal.
― Eu não me dou bem com meu pai...
― Eu não me dava bem com seu pai... ― disse o avô.
O garoto fitava o pescador de homens com enorme interesse.
― O que você fez, então?
― Eu lancei a isca do Amor e...
O avô sentiu mexer a vara de pesca.
― E então, vô?...
― O peixe mordeu a isca!...
O avô recolheu o peixe das águas da vida.

Pergunta Cartesiana

Se poesia é difícil?...

Quem sabe...

Difícil, realmente,

É viver sem poesia!...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Por um sorriso de criança...

Mãe e filho entram no supermercado.
Na fila de um dos caixas, um pouco distante de ambos, duas mulheres falam alto.
- O que está havendo ali, mamãe?
A mãe observa bem a cena.
- Uma briga.
A criança olha de novo e não acredita.
- Não, mamãe, não é briga, não. As mulheres estão sorrindo, olha lá!
A mãe admira a inocência da criança.
- Filho, são sorrisos de deboche. Um dia você vai entender...
A criança reflete um pouco.
- Já entendi, mamãe. Alguns adultos fazem o sorriso perder toda a graça!...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A gatinha de botas

"A Gatinha de botas" foi uma história inventada por mim em uma oficina do Simpósio Internacional de Contadores de História, que está ocorrendo no Sesc de Copacabana.

Atividade: Cada um de nós retirava seus sapatos e colocava no palco. Em seguida, escolhíamos um par diferente do nosso, que chamasse nossa atenção para usá-lo como fonte de inpiração pra uma história... Eu escolhi um par de botas pretas.

A Gatinha de Botas

Era uma vez uma princesa country. Ela possuía um cavalo. Mas não era um cavalo branco. O cavalo era negro, para combinar com as botas. Botas de um pretinho básico encantador! Botas sem salto, pois essa gatinha não queria aparentar que era alta. Na verdade, a princesa não queria aparentar nada do que ela não fosse realmente. Se ela encontrou um príncipe? Com essas botas, quem precisa esperar, esperar e esperar por um príncipe? Divertidíssima, a Gatinha de Botas simplesmente saboreia cada dia, com muita sabedoria: bota pra quebrar!...


P.S: A vovó que escolheu meus sapatos começou a história dela assim: "Eu vou, eu vou, pra casa agora, eu vou, lá, lá, lá, lá..." Todos nós cantamos juntos. Então, ela contou a história de uma mulher que queria ser uma bonequinha!...

Como ela adivinhou?!... (Rsrsrsrsrsrsrs)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Piadinha matrimonial

Quando percebemos que um casamento é sólido?

Resposta: Quando a separação vira motivo de piada!...

Prova Real:


Marido e mulher terminam de tomar o café da manhã.

Marido: Pode tirar a mesa...
Esposa: Será que você poderia fazer isso ao menos uma vez na vida?...
O esposo fita a mulher como se aquela fosse a gota d'água.
Marido: Arruma as suas coisas que você vai pra casa da sua mãe!
Marido e mulher: Rsrsrsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkkkk!

OBS: O esposo tirou a mesa.


Esposa: Mas só tirou daquela vez, viu, gente?
Marido: Pessoal, ela disse "uma vez na vida". Foi ou não foi?...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Contação de Histórias: Fogo no céu (Eliardo França e Mary França)
















Como sugestão da professora da turma do jardim, contei a história "Fogo no Céu", que esclarece sobre o perigo dos balões.
As crianças adoraram a narrativa!...
Um menino afirmou que o meu arco era o fogo do balão (rsrsrsrsrs)!
Uma garotinha exclamou, ao final da história: "Eu queria que isso fosse real!" Então, esclareci que a nossa imaginação é real!...
Após a contação, fizemos um teatrinho com as máscaras que usei. No final, eu e a professora produzimos máscaras de bichinhos a fim de que as crianças as levassem para casa, após as terem colorido.
Quando me despedi da turma, uma criança acenou e me disse: "Obrigado por tuuuudo"! Pensei na hora: Opa! Mas essa era a minha fala! (rsrsrsrsrsrs)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Friends Forever!

A amizade é um amor Graduado!...

domingo, 25 de julho de 2010

A Rua dos Textos

Na semana retrasada, recebemos, na Casa Espírita, um morador de rua. Enquanto uma senhorinha lhe preparava uma comidinha toda especial, eu fiquei ouvindo suas histórias de caminhoneiro que, por sinal, são bem mais verossímeis que as de pescador.
Após a refeição, ele me deu um papel e solicitou que eu o entregasse ao meu esposo. Este o havia atendido nas ruas, juntamente comigo e com o grupo de distribuição da sopa. Passei o bilhete para as mãos do meu companheiro.
Transcorrido um tempinho, meu marido voltou com uma jaqueta preta, quase de couro, que o homem vestiu com satisfação.
― Está parecendo um motoqueiro! ― brincou meu esposo.
O caminhoneiro achou graça e rimos todos juntos.
A cena da refeição, das histórias e do bilhete se repetiu na semana passada. Então, eu acabei fazendo uma pergunta a esse irmão.
― Por que você escreve seus pedidos?...
― Porque eu tenho vergonha...
Nossa, como eu me identifiquei com essa resposta...
Na verdade, quando eu escrevo, também estou pedindo algo: atenção.
Pura carência literária!...
Além disso, sempre gostei de revelar meus sentimentos e interagir com as pessoas que amo por meio de textos, escritos por mim ou não, justamente por sentir vergonha de fazê-lo mediante uma interação face a face. Sou do tipo que adoraria ter um pombo-correio!...
A teoria que subjaz essa minha prática é a de que alguns textos são como sapatos: têm o nosso número!
Então, quando encontro ou escrevo um texto que tem o número de um familiar ou amigo, eu o imprimo como se fosse em papel de presente.
Já dei de presente para um amigo um saquinho colorido cheio de poemas, já colei pegadas no chão, que levavam a um cartaz romântico escrito por mim, já escrevi cartas de desabafo endereçadas a mim mesma, já dei carinho em forma de livros (e muitos!).
Ainda vou contar essas histórias ao meu amigo caminhoneiro...
Ele não sabe, mas moramos na mesma rua!...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Friends Forever!


Os amigos são especialistas na arte de fazer a leitura de nós mesmos!...

Fábula da Gatinha

Em um salão de beleza, uma elefanta, uma cobra, uma pata e uma cigarra cuidavam de sua aparência, quando viram, na televisão, uma gatinha mimosa fazendo uma apresentação artística.
― Nossa, mas essa gatinha é muito maaaaaagra, é seeeeeeca! ― bramiu a elefanta.
― Sssss... vejam que cara de sssss... boazinha! Deve ser uma ssssssonsa! ― chocalhou a cobra.
― Aposto que... quack... não sabe... quack... nadar! ― grasnou a pata.
― Ela canta mal, mal, mal, canta mal, mal, mal! ― chiou a cigarra, fazendo batuques.
De repente, a gatinha desapareceu de suas vistas.
Simplesmente, faltou Luz no salão...
Moral da história: A inveja é a admiração da malevolência.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Capacitação: Oficina de Contação de Histórias (Appai)

A oficina contou com uma parte teórica, fundamentada em Walter Benjamin, e com uma parte prática, durante a qual contamos histórias. Houve um grupo que narrou a história do Macaco e a Banana, como ilustram as duas fotos que se seguem. Eu contei, juntamente com meus colegas, a história "O casamento da dona Baratinha"!... Meu envolvimento com essa atividade foi tão grande que nem me lembrei de pedir para tirarem fotos de minha apresentação. A sorte é que essa contação de história foi inesquecível pra mim!...













Friends Forever!

A amizade é uma personagem encantadora
que não não pode faltar na história de nossas vidas!...




terça-feira, 20 de julho de 2010

Sintaxe da Amizade!...

Feliz Dia do Amigo!

Dia do Amigo Feliz!

Dia Feliz: do Amigo!

Do Amigo! Dia Feliz!

Amigo Feliz do Dia!

Amigo do Dia... Feliz!

Amigo? Dia do Feliz!


... ... ... ... ... ... ... ... ...

Novas amizades,

novas combinações.

De palavras?...

De corações!

domingo, 18 de julho de 2010

Meteorologia do ser

Temporal de um mundo insano
Encharcado de descrença
Afogado de tantas injustiças
Trovejava
O meu ser

Caem-me gotas do Infinito
Derramam-se sobre o meu eu
Aturdido
Fatigado
Acuado

Revigoram-me com essência Divina
Inundam-me de esperanças
Dissipam as nuvens densas
Em que me ocultava


Desvendado, sou excelso arco-íris
Deparando-me com o valioso pote de
Mim-mesmo
Embelezado com as sublimes cores
Da conquista das virtudes
Do começo de um novo tempo...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Friends Forever!


Com as lentes da amizade,
o mundo fica muito mais
colorido!...

terça-feira, 13 de julho de 2010