Criando e contando histórias!...

Criando e contando histórias!...

Blog Literário


O objetivo deste Blog consiste na divulgação de textos literários e de atividades de contação de histórias da escritora Kate Lúcia Portela. Além do desejo de encantar, empolgar, emocionar, cativar, informar, formar, reformar e transformar este blog tem a finalidade de incentivar a prática da leitura prazerosa!... Aproveite o ensejo para conhecer um pouco mais sobre essa escritora, acompanhando algumas de suas atividades artísticas e culturais. Vale a pena conferir!...



quinta-feira, 29 de julho de 2010

A gatinha de botas

"A Gatinha de botas" foi uma história inventada por mim em uma oficina do Simpósio Internacional de Contadores de História, que está ocorrendo no Sesc de Copacabana.

Atividade: Cada um de nós retirava seus sapatos e colocava no palco. Em seguida, escolhíamos um par diferente do nosso, que chamasse nossa atenção para usá-lo como fonte de inpiração pra uma história... Eu escolhi um par de botas pretas.

A Gatinha de Botas

Era uma vez uma princesa country. Ela possuía um cavalo. Mas não era um cavalo branco. O cavalo era negro, para combinar com as botas. Botas de um pretinho básico encantador! Botas sem salto, pois essa gatinha não queria aparentar que era alta. Na verdade, a princesa não queria aparentar nada do que ela não fosse realmente. Se ela encontrou um príncipe? Com essas botas, quem precisa esperar, esperar e esperar por um príncipe? Divertidíssima, a Gatinha de Botas simplesmente saboreia cada dia, com muita sabedoria: bota pra quebrar!...


P.S: A vovó que escolheu meus sapatos começou a história dela assim: "Eu vou, eu vou, pra casa agora, eu vou, lá, lá, lá, lá..." Todos nós cantamos juntos. Então, ela contou a história de uma mulher que queria ser uma bonequinha!...

Como ela adivinhou?!... (Rsrsrsrsrsrsrs)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Piadinha matrimonial

Quando percebemos que um casamento é sólido?

Resposta: Quando a separação vira motivo de piada!...

Prova Real:


Marido e mulher terminam de tomar o café da manhã.

Marido: Pode tirar a mesa...
Esposa: Será que você poderia fazer isso ao menos uma vez na vida?...
O esposo fita a mulher como se aquela fosse a gota d'água.
Marido: Arruma as suas coisas que você vai pra casa da sua mãe!
Marido e mulher: Rsrsrsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkkkk!

OBS: O esposo tirou a mesa.


Esposa: Mas só tirou daquela vez, viu, gente?
Marido: Pessoal, ela disse "uma vez na vida". Foi ou não foi?...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Contação de Histórias: Fogo no céu (Eliardo França e Mary França)
















Como sugestão da professora da turma do jardim, contei a história "Fogo no Céu", que esclarece sobre o perigo dos balões.
As crianças adoraram a narrativa!...
Um menino afirmou que o meu arco era o fogo do balão (rsrsrsrsrs)!
Uma garotinha exclamou, ao final da história: "Eu queria que isso fosse real!" Então, esclareci que a nossa imaginação é real!...
Após a contação, fizemos um teatrinho com as máscaras que usei. No final, eu e a professora produzimos máscaras de bichinhos a fim de que as crianças as levassem para casa, após as terem colorido.
Quando me despedi da turma, uma criança acenou e me disse: "Obrigado por tuuuudo"! Pensei na hora: Opa! Mas essa era a minha fala! (rsrsrsrsrsrs)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Friends Forever!

A amizade é um amor Graduado!...

domingo, 25 de julho de 2010

A Rua dos Textos

Na semana retrasada, recebemos, na Casa Espírita, um morador de rua. Enquanto uma senhorinha lhe preparava uma comidinha toda especial, eu fiquei ouvindo suas histórias de caminhoneiro que, por sinal, são bem mais verossímeis que as de pescador.
Após a refeição, ele me deu um papel e solicitou que eu o entregasse ao meu esposo. Este o havia atendido nas ruas, juntamente comigo e com o grupo de distribuição da sopa. Passei o bilhete para as mãos do meu companheiro.
Transcorrido um tempinho, meu marido voltou com uma jaqueta preta, quase de couro, que o homem vestiu com satisfação.
― Está parecendo um motoqueiro! ― brincou meu esposo.
O caminhoneiro achou graça e rimos todos juntos.
A cena da refeição, das histórias e do bilhete se repetiu na semana passada. Então, eu acabei fazendo uma pergunta a esse irmão.
― Por que você escreve seus pedidos?...
― Porque eu tenho vergonha...
Nossa, como eu me identifiquei com essa resposta...
Na verdade, quando eu escrevo, também estou pedindo algo: atenção.
Pura carência literária!...
Além disso, sempre gostei de revelar meus sentimentos e interagir com as pessoas que amo por meio de textos, escritos por mim ou não, justamente por sentir vergonha de fazê-lo mediante uma interação face a face. Sou do tipo que adoraria ter um pombo-correio!...
A teoria que subjaz essa minha prática é a de que alguns textos são como sapatos: têm o nosso número!
Então, quando encontro ou escrevo um texto que tem o número de um familiar ou amigo, eu o imprimo como se fosse em papel de presente.
Já dei de presente para um amigo um saquinho colorido cheio de poemas, já colei pegadas no chão, que levavam a um cartaz romântico escrito por mim, já escrevi cartas de desabafo endereçadas a mim mesma, já dei carinho em forma de livros (e muitos!).
Ainda vou contar essas histórias ao meu amigo caminhoneiro...
Ele não sabe, mas moramos na mesma rua!...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Friends Forever!


Os amigos são especialistas na arte de fazer a leitura de nós mesmos!...

Fábula da Gatinha

Em um salão de beleza, uma elefanta, uma cobra, uma pata e uma cigarra cuidavam de sua aparência, quando viram, na televisão, uma gatinha mimosa fazendo uma apresentação artística.
― Nossa, mas essa gatinha é muito maaaaaagra, é seeeeeeca! ― bramiu a elefanta.
― Sssss... vejam que cara de sssss... boazinha! Deve ser uma ssssssonsa! ― chocalhou a cobra.
― Aposto que... quack... não sabe... quack... nadar! ― grasnou a pata.
― Ela canta mal, mal, mal, canta mal, mal, mal! ― chiou a cigarra, fazendo batuques.
De repente, a gatinha desapareceu de suas vistas.
Simplesmente, faltou Luz no salão...
Moral da história: A inveja é a admiração da malevolência.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Capacitação: Oficina de Contação de Histórias (Appai)

A oficina contou com uma parte teórica, fundamentada em Walter Benjamin, e com uma parte prática, durante a qual contamos histórias. Houve um grupo que narrou a história do Macaco e a Banana, como ilustram as duas fotos que se seguem. Eu contei, juntamente com meus colegas, a história "O casamento da dona Baratinha"!... Meu envolvimento com essa atividade foi tão grande que nem me lembrei de pedir para tirarem fotos de minha apresentação. A sorte é que essa contação de história foi inesquecível pra mim!...













Friends Forever!

A amizade é uma personagem encantadora
que não não pode faltar na história de nossas vidas!...




terça-feira, 20 de julho de 2010

Sintaxe da Amizade!...

Feliz Dia do Amigo!

Dia do Amigo Feliz!

Dia Feliz: do Amigo!

Do Amigo! Dia Feliz!

Amigo Feliz do Dia!

Amigo do Dia... Feliz!

Amigo? Dia do Feliz!


... ... ... ... ... ... ... ... ...

Novas amizades,

novas combinações.

De palavras?...

De corações!

domingo, 18 de julho de 2010

Meteorologia do ser

Temporal de um mundo insano
Encharcado de descrença
Afogado de tantas injustiças
Trovejava
O meu ser

Caem-me gotas do Infinito
Derramam-se sobre o meu eu
Aturdido
Fatigado
Acuado

Revigoram-me com essência Divina
Inundam-me de esperanças
Dissipam as nuvens densas
Em que me ocultava


Desvendado, sou excelso arco-íris
Deparando-me com o valioso pote de
Mim-mesmo
Embelezado com as sublimes cores
Da conquista das virtudes
Do começo de um novo tempo...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Friends Forever!


Com as lentes da amizade,
o mundo fica muito mais
colorido!...

terça-feira, 13 de julho de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

Para bens espirituais!

No dia de seu aniversário,
um homem orou ao Pai,
pedindo um presente.
Então, ele ouviu,
dentro de si,
uma voz amorosa e sábia:
- Filho amado,
tenho lhe enviado
vários presentes...
Por que você não os abriu?
Pense, pense bem.
Pense no bem!...

Alguns de meus livros infanto-juvenis prediletos!...

O menino do dedo verde (Maurice Druon)
A casa da madrinha (Lygia Bojunga)
Pollyanna (Eleanor H. Porter)
Olhando para o outro lado (Júlio Emílio Braz)
Raul da ferrugem azul (Ruth Rocha)
Chapeuzinho Vermelho (Charles Perrault)
Soprinho (Fernanda Lopes de Almeida)
A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho (Sandro Natalini)
Viva a poesia viva! (Ulisses Tavares)
A moça tecelã (Marina Colassanti)
Cinderela (Charles Perrault)
Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach)
Onde tem bruxa tem fada (Bartolomeu Campos de Queirós)
O pequeno príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)
O fantástico mistério de Feiurinha (Pedro Bandeira)
Branca de Neve (Irmãos Grimm)
O príncipe Cinderelo (Babette Cole)
Classificados poéticos (Rosena Murray)
Três lobinhos e o porco mau (Eugene Trivizas)
A bolsa amarela (Lygia Bojunga)
O homem que amava caixas (Stephen Michael King)
Leo e Albertina (Christine Davenier)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Futebol da Vida

Era uma vez um homem que adorava jogar futebol e escrever crônicas.
Um dia, ele decidiu unir seus dois amores. Então, ele começou a escrever um texto reflexivo sobre o Futebol da Vida.
“Há muitos e muitos anos, eu assisti a um filme americano sobre um professor especial, que lecionava com amor e paciência.
Suas aulas eram muito diferentes...
Esse professor ensinava a seus alunos a arte de comemorar os erros de seu time durante as partidas de futebol.
No princípio, ninguém entendia nada, porém ele esclarecia que os erros são grandes professores, que aperfeiçoam nosso desempenho. Na verdade, a mensagem implícita de um erro pode ser: “pegou na trave, tente de novo, você é capaz!”
No filme americano, o time em questão ia diminuindo gradativamente a quantidade das jogadas erradas em campo, incentivado pela torcida, que não o desacreditava em nenhum momento. Então, esse time simplesmente vencia a partida, para a alegria dos torcedores.
Hoje, percebo claramente que eu jogo o Futebol da Vida, pois entro em campo para vencer, mas vencer de modo a alcançar a vitória sobre mim mesmo.
E você?...
Já aprendeu que a vida é um jogo educativo?
Reflita...
Qual é o seu time?
Quem torce por você?
Quais são as suas faltas?
Quais são os seus gols?
No Futebol da Vida, nossa consciência é o nosso próprio juiz.”
Então, o homem concluiu sua crônica.
Ele venceu, venceu a página em branco.