Atormenta-vos o jugo atroz da ascendência
Dos padrões estéticos, humana vaidade.
Insanos entoam louvores à aparência;
Cristal formoso, e frágil em tempestade.
Seguis os pareceres da moda, grilhões
Da vossa então cativa individualidade.
Mas o tempo vos cobra mesmo em lentidões,
Enferrujado o tesouro: fugacidade.
Sábia a conquista dos valores imortais,
Dos bens imperecíveis que há no atelier
De cultivo ao ser, não ao fútil parecer.
Oh! Adornai-vos, mas com as flores celestiais
Das virtudes e senti sublime prazer:
Em vós, a certeza de ao mundo vencer!...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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