sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Pollyanna
Queridos leitores,
Já está disponível o meu artigo da Revista Reconstruir "Pollyanna", no site do Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM).
Vale a pena conferir!
http://www.educacaomoral.org.br/reconstruir/literando_edicao_87_pollyana.html
domingo, 21 de agosto de 2011
Procura-se um amigo!
Era uma vez um cachorro.
Seu nome era Dog.
Ele vivia triste, pois não tinha nenhum amigo.
Um dia, ele resolveu pedir um conselho aos outros animais.
Pediu ajuda para o porco.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O porco respondeu que ele deveria ler bastante para atrair amigos.
Dog leu, leu, leu mas não havia ninguém com quem dividir as leituras.
Pediu ajuda para a galinha.
“─ Como faço para ter um amigo?”
A galinha respondeu que ele deveria aprender a cozinhar para atrair amigos.
Dog preparou um bolo de chocolate e brigadeiros, mas não havia ninguém para prová-los.
Pediu ajuda para o macaco.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O macaco respondeu que ele deveria aprender a dançar para atrair amigos.
Dog aprendeu balé e jazz, mas não havia ninguém para dançar com ele.
Pediu ajuda para a gatinha.
“─ Como faço para ter um amigo?”
A gatinha respondeu que ele deveria aprender a contar histórias para atrair amigos.
Dog aprendeu muitas histórias, mas não havia ninguém para ouvi-las.
Pediu ajuda para o pato.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O pato respondeu que ele deveria aprender poesias para atrair amigos.
Dog aprendeu a recitar poesias, mas não havia ninguém para ouvi-lo.
Então, Dog sentou em uma pedra e ficou cabisbaixo.
Acontece que tinha uma coruja cabisbaixa em cima de uma árvore.
Dog chorou.
A coruja chorou.
Até que um ouviu o choro do outro.
─ Por que você está chorando? ─ perguntou Dog.
─ Porque sou uma coruja e não sei ler, cozinhar, contar histórias, dançar ou recitar poesias.
Dona Coruja enxugou suas lágrimas.
─ Todos me acham sábia, mas...
E a coruja desandou a chorar de novo.
Dog ficou entusiasmado.
─ Mas, Dona Coruja, eu aprendi a fazer tudo isso e posso ensinar pra você!
A coruja comemorou, porém logo se lembrou do choro do cachorro.
─ Mas por que você estava chorando?
─ Porque não tenho nenhum amigo...
A coruja voou até a pedra onde estava o cachorro.
─ Eu quero ser sua amiga, posso?
O cachorro comemorou, mas logo se lembrou dos outros animais.
─ O porco, a galinha, o macaco, a gatinha e o pato me deram conselhos para que eu atraísse amigos, mas...
A coruja estranhou.
─ Por que você apenas não pediu para que eles fossem seus amigos?...
─ É, por que não pensei nisso antes?...
Então, Dog conversou com os animais, convidando-os para serem amigos. Aí, ele resolveu dar a Festa da Amizade!
E, no dia da festa, quem leu, cozinhou, contou histórias, dançou e recitou poesias foi a Dona Coruja!...
Seu nome era Dog.
Ele vivia triste, pois não tinha nenhum amigo.
Um dia, ele resolveu pedir um conselho aos outros animais.
Pediu ajuda para o porco.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O porco respondeu que ele deveria ler bastante para atrair amigos.
Dog leu, leu, leu mas não havia ninguém com quem dividir as leituras.
Pediu ajuda para a galinha.
“─ Como faço para ter um amigo?”
A galinha respondeu que ele deveria aprender a cozinhar para atrair amigos.
Dog preparou um bolo de chocolate e brigadeiros, mas não havia ninguém para prová-los.
Pediu ajuda para o macaco.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O macaco respondeu que ele deveria aprender a dançar para atrair amigos.
Dog aprendeu balé e jazz, mas não havia ninguém para dançar com ele.
Pediu ajuda para a gatinha.
“─ Como faço para ter um amigo?”
A gatinha respondeu que ele deveria aprender a contar histórias para atrair amigos.
Dog aprendeu muitas histórias, mas não havia ninguém para ouvi-las.
Pediu ajuda para o pato.
“─ Como faço para ter um amigo?”
O pato respondeu que ele deveria aprender poesias para atrair amigos.
Dog aprendeu a recitar poesias, mas não havia ninguém para ouvi-lo.
Então, Dog sentou em uma pedra e ficou cabisbaixo.
Acontece que tinha uma coruja cabisbaixa em cima de uma árvore.
Dog chorou.
A coruja chorou.
Até que um ouviu o choro do outro.
─ Por que você está chorando? ─ perguntou Dog.
─ Porque sou uma coruja e não sei ler, cozinhar, contar histórias, dançar ou recitar poesias.
Dona Coruja enxugou suas lágrimas.
─ Todos me acham sábia, mas...
E a coruja desandou a chorar de novo.
Dog ficou entusiasmado.
─ Mas, Dona Coruja, eu aprendi a fazer tudo isso e posso ensinar pra você!
A coruja comemorou, porém logo se lembrou do choro do cachorro.
─ Mas por que você estava chorando?
─ Porque não tenho nenhum amigo...
A coruja voou até a pedra onde estava o cachorro.
─ Eu quero ser sua amiga, posso?
O cachorro comemorou, mas logo se lembrou dos outros animais.
─ O porco, a galinha, o macaco, a gatinha e o pato me deram conselhos para que eu atraísse amigos, mas...
A coruja estranhou.
─ Por que você apenas não pediu para que eles fossem seus amigos?...
─ É, por que não pensei nisso antes?...
Então, Dog conversou com os animais, convidando-os para serem amigos. Aí, ele resolveu dar a Festa da Amizade!
E, no dia da festa, quem leu, cozinhou, contou histórias, dançou e recitou poesias foi a Dona Coruja!...
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Diário de Sherazade VI
Querido diário,
Hoje, contei uma história sobre a dona Árvore para uma turma do 3º ano. Gostei muito da experiência, pois houve muita interação por parte das crianças.
De fato, todos participaram muito da história. Elas imitaram animais que eu introduzi na narrativa de propósito. Teve cachorro, gato, cavalo, galo, macaco... Parecia uma sinfonia do zoológico. Rsrsrs!
As crianças adoraram e se divertiram bastante!...
No começo, eu ficava insegura com as chamadas intromissões, que são, na verdade, participações. Isso acontecia porque eu praticamente decorava toda a história (tenho boa memória). Então, quando uma criança participava espontaneamente, eu ficava meio perdida para lhe dar atenção sem perder o fluxo narrativo.
Essas experiências me fizeram reconhecer o valor das participações e passei até a programá-las para enriquecer a contação.
Conforme esclareci, eu mesma introduzi os animais na história, pois detectei uma brechinha para isso na parte em que se tratava de besouros, abelhas... Faço isso sem nenhum problema, pois me considero, como contadora de histórias, uma coautora dos contos que escolho!
Às vezes, a experiência de não contar a história, em suas minúcias, gera uma ansiedade em mim. Sinto-me transgredindo um roteirinho. Parece paradoxal. Introduzo elementos na história com naturalidade, mas omitir palavras, expressões ou detalhes me causa angústia.
Hoje, gaguejei numa palavra. Isso me deixa triste, pois parece que fica evidente uma fragilidade minha ou parece que por um momento se quebra o encantamento da história.
Será que estou sendo muito exigente comigo mesma?...
Em uma oficina de contação de histórias, minha professora esclareceu que só preciso saber os fatos principais da narrativa e o restante pode ficar por minha conta. Essa orientação também está em um livro que estou lendo.
Preciso relaxar e curtir mais a dança das palavras e o ritmo dos gestos que a história evoca.
Quero fazer isso com cada vez mais desenvoltura!
Hoje, contei uma história sobre a dona Árvore para uma turma do 3º ano. Gostei muito da experiência, pois houve muita interação por parte das crianças.
De fato, todos participaram muito da história. Elas imitaram animais que eu introduzi na narrativa de propósito. Teve cachorro, gato, cavalo, galo, macaco... Parecia uma sinfonia do zoológico. Rsrsrs!
As crianças adoraram e se divertiram bastante!...
No começo, eu ficava insegura com as chamadas intromissões, que são, na verdade, participações. Isso acontecia porque eu praticamente decorava toda a história (tenho boa memória). Então, quando uma criança participava espontaneamente, eu ficava meio perdida para lhe dar atenção sem perder o fluxo narrativo.
Essas experiências me fizeram reconhecer o valor das participações e passei até a programá-las para enriquecer a contação.
Conforme esclareci, eu mesma introduzi os animais na história, pois detectei uma brechinha para isso na parte em que se tratava de besouros, abelhas... Faço isso sem nenhum problema, pois me considero, como contadora de histórias, uma coautora dos contos que escolho!
Às vezes, a experiência de não contar a história, em suas minúcias, gera uma ansiedade em mim. Sinto-me transgredindo um roteirinho. Parece paradoxal. Introduzo elementos na história com naturalidade, mas omitir palavras, expressões ou detalhes me causa angústia.
Hoje, gaguejei numa palavra. Isso me deixa triste, pois parece que fica evidente uma fragilidade minha ou parece que por um momento se quebra o encantamento da história.
Será que estou sendo muito exigente comigo mesma?...
Em uma oficina de contação de histórias, minha professora esclareceu que só preciso saber os fatos principais da narrativa e o restante pode ficar por minha conta. Essa orientação também está em um livro que estou lendo.
Preciso relaxar e curtir mais a dança das palavras e o ritmo dos gestos que a história evoca.
Quero fazer isso com cada vez mais desenvoltura!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Kate Lúcia Portela no ABZ do Ziraldo
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