Eu sou o velhinho do pomar.
Para mim, essa história começou quando muitos homens deixaram de usar as palavras com proveito para todos, esquecendo que elas são dadas por nosso Pai para delas fazermos um bom uso.
A árvore do conhecimento linguístico existe no coração dos homens, pois as nossas palavras devem sempre dar bons frutos na vida.
Recentemente, eu conheci o Pedrinho, um menino que havia engolido as palavras.
Sua família mudou após a reconciliação dos pais, que descobriram o fantástico poder do diálogo.
Mas apenas senti que eu havia cumprido a minha missão com a família do Pedrinho quando ouvi uma mesma frase sendo pronunciada pelo pai, pela mãe e pelo filho:
“― Eu amo você!...”
Plantemos o Bem!...
domingo, 18 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
O semeador de linguagens (Capítulo IV)
Nós somos os amigos do Pedrinho.
Para nós, essa história começou quando ele nos convidou para comemorar a reconciliação de seus pais com uma divertida festa em seu lar.
Quando chegamos a sua casa, ficamos brincando no quintal. Corremos e pulamos tanto que acabamos com sede. Aí, o Pedrinho resolveu buscar água para nós na cozinha e, enquanto isso, a gente teve a ideia de comer uma fruta, pois havia ali um pé carregado e todo colorido que, aliás, nunca tínhamos visto.
Pedrinho pareceu apreensivo ao notar que estávamos nos alimentando das frutinhas deliciosas, mas não nos disse nada.
Durante a festa, alguns amigos dos pais do Pedrinho endereçaram palavras de incentivo ao casal, e nós quisemos participar da atividade.
O primeiro de nós se levantou.
― Vós deveis superar os escolhos, acreditando na magia dos ósculos e amplexos fagueiros, pois o Amor é um excelso preceptor na pândega jornada do matrimônio!...
O segundo de nós se levantou.
― Escutem seu coração: afinem a intuição, namorem a união, apurem a emoção, capturem a razão, iluminem a inspiração, abracem o perdão, pesquem a lição, venerem a compreensão, busquem a transformação!...
O terceiro de nós se levantou.
― Desejo que nunca faltem pra vocês a magia dos sons da vida: Smack! Clap! Click! Nhac, nhec, nhoc! Din don! Chuá, chuá! Tic tac! Trim, trim! Bah! Blam, blam! Bzzzzzz! Psst! Puf! Zum! Buá, buá! Au, au! Atchim! Miau! Humf!
Os pais do Pedrinho expressavam um tom de espanto no semblante, os convidados estavam profundamente silenciosos e Pedrinho tinha ares de preocupação.
― Pai, mãe, pessoal, eu posso explicar...
Mas, antes que Pedrinho concluísse sua frase, ouviram-se palmas acaloradas. Aí, nós ficamos orgulhosos de nosso desempenho.
― Viva o amor, vivam o amor!... ― gritamos entusiasmados.
Naquele dia, nós nos sentimos mais do que amigos de Pedrinho, nós nos sentimos membros de sua família.
Para nós, essa história começou quando ele nos convidou para comemorar a reconciliação de seus pais com uma divertida festa em seu lar.
Quando chegamos a sua casa, ficamos brincando no quintal. Corremos e pulamos tanto que acabamos com sede. Aí, o Pedrinho resolveu buscar água para nós na cozinha e, enquanto isso, a gente teve a ideia de comer uma fruta, pois havia ali um pé carregado e todo colorido que, aliás, nunca tínhamos visto.
Pedrinho pareceu apreensivo ao notar que estávamos nos alimentando das frutinhas deliciosas, mas não nos disse nada.
Durante a festa, alguns amigos dos pais do Pedrinho endereçaram palavras de incentivo ao casal, e nós quisemos participar da atividade.
O primeiro de nós se levantou.
― Vós deveis superar os escolhos, acreditando na magia dos ósculos e amplexos fagueiros, pois o Amor é um excelso preceptor na pândega jornada do matrimônio!...
O segundo de nós se levantou.
― Escutem seu coração: afinem a intuição, namorem a união, apurem a emoção, capturem a razão, iluminem a inspiração, abracem o perdão, pesquem a lição, venerem a compreensão, busquem a transformação!...
O terceiro de nós se levantou.
― Desejo que nunca faltem pra vocês a magia dos sons da vida: Smack! Clap! Click! Nhac, nhec, nhoc! Din don! Chuá, chuá! Tic tac! Trim, trim! Bah! Blam, blam! Bzzzzzz! Psst! Puf! Zum! Buá, buá! Au, au! Atchim! Miau! Humf!
Os pais do Pedrinho expressavam um tom de espanto no semblante, os convidados estavam profundamente silenciosos e Pedrinho tinha ares de preocupação.
― Pai, mãe, pessoal, eu posso explicar...
Mas, antes que Pedrinho concluísse sua frase, ouviram-se palmas acaloradas. Aí, nós ficamos orgulhosos de nosso desempenho.
― Viva o amor, vivam o amor!... ― gritamos entusiasmados.
Naquele dia, nós nos sentimos mais do que amigos de Pedrinho, nós nos sentimos membros de sua família.
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