Há muito, muito tempo...
Na Terra do Sentimento...
Aos pés do vento...
Existiu um coelho.
Sentimental.
Intelectual
Mas sem amigo.
Sem abrigo.
Gostava do A.
Mas não gostava da Aninha.
Gostava do B.
Mas não gostava do Betinho.
Gostava do C.
Mas não gostava da Carlinha.
Gostava do zzzzzzz...
E de dormir!
Um dia, acordou!
Queira ser o número 1 da floresta.
Pintar o 7.
Ser um coelho nota 10.
Fazer 1000 travessuras.
E ter 1 milhão de amigos!...
Já não bastava ser amigo do Saci.
Dos Três Porquinhos.
Do Cascão.
Da cigarra e da formiga.
Queria ser amigo dos Josés.
Queria ser amigo das Marias.
Então, virou lagarta.
Virou casulo.
Virou borboleta.
De mentirinha.
Mas a verdade é que o coelho-livro virou coelho-livre!
E conquistou amigos:
O leão mandão.
A girafa com estafa.
O cachorro-zorro.
A macaca de maca.
A lebre com febre.
O coelhinho ficava feliz para sempre, sempre que podia...
E ria!
E lia!
sexta-feira, 22 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Girafinha
Era uma vez uma girafinha.
Vaidosa.
Charmosa.
Com cara de Mimosa.
Vivia em frente ao espelho.
Humor de gelo.
Não tinha cabelo!
Viajou por Sete Mares.
Comprou 100 colares!
Vivia com eles enfeitada.
Era tão enjoada!
Até que, um dia, ela se sentiu mal...
Mal, mal, mal.
Não passava a dor.
Que horror!
Então, ela resolveu passear.
Pegar um pouco de ar...
Mas viu um coelho de pé quebrado.
E ajudou o coitado.
Aí, CREU... arrebentou-se 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas viu uma árvore em chamas:
Dona Ana.
Girafinha apagou o fogo.
Venceu o jogo.
Aí, CREC... arrebentou-se mais 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas viu um macaco preso num cipó.
Ajudou o pobre, por dó.
Aí, CREC arrebentou-se mais 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas... foram mais 97 pedidos de ajuda!
Era casada e viúva, doente e são...
E mais colares iam pro chão!
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Também, pudera!
Colares pesados!
Mal-amados!
Agora, arrebentados!
Fora, fora, fora!
Vão embora!
Deixem a girafinha respirar...
Pegar um pouco de ar...
Ajudar.
Ajudar.
Ajudar.
Pra poder se amar,
Mesmo sem colar!...
Vaidosa.
Charmosa.
Com cara de Mimosa.
Vivia em frente ao espelho.
Humor de gelo.
Não tinha cabelo!
Viajou por Sete Mares.
Comprou 100 colares!
Vivia com eles enfeitada.
Era tão enjoada!
Até que, um dia, ela se sentiu mal...
Mal, mal, mal.
Não passava a dor.
Que horror!
Então, ela resolveu passear.
Pegar um pouco de ar...
Mas viu um coelho de pé quebrado.
E ajudou o coitado.
Aí, CREU... arrebentou-se 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas viu uma árvore em chamas:
Dona Ana.
Girafinha apagou o fogo.
Venceu o jogo.
Aí, CREC... arrebentou-se mais 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas viu um macaco preso num cipó.
Ajudou o pobre, por dó.
Aí, CREC arrebentou-se mais 1 colar.
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Mas... foram mais 97 pedidos de ajuda!
Era casada e viúva, doente e são...
E mais colares iam pro chão!
Ela se sentiu bem.
Bem, bem, bem.
Também, pudera!
Colares pesados!
Mal-amados!
Agora, arrebentados!
Fora, fora, fora!
Vão embora!
Deixem a girafinha respirar...
Pegar um pouco de ar...
Ajudar.
Ajudar.
Ajudar.
Pra poder se amar,
Mesmo sem colar!...
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