Era uma vez um mestre que ministrava lições em verdadeiras montanhas do conhecimento. Lá, os discípulos o seguiam nas trilhas do estudo e da meditação ao ar livre.
O sol da sabedoria penetrava a alma dos discípulos, aquecendo sonhos e ideais que se desvendavam um após o outro.
As histórias do mestre eram como pássaros que posavam em seus ombros, dando asas à imaginação e fantasia de muitos.
Havia plantas de esperança embelezando a paisagem moral que o mestre descortinava com o poder de seu exemplo.
Contudo, havia pedras no caminho...
Alguns discípulos preguiçosos se recusaram a subir a montanha do conhecimento.
Eles se negavam a apreciar amplos panoramas e preferiam sua visão limitada.
Desafiaram o mestre.
Zombaram de seus ensinamentos.
Mas o mestre não se perturbou, pois sabia que uma tempestade se aproximava.
Desabou uma forte chuva, com relâmpagos e trovões.
O mestre e os outros discípulos abrigaram-se nas cavernas de seu conhecimento.
Durante o vendaval da vida, os discípulos rebeldes se acusaram mutuamente por conta das dificuldades.
Temeram.
Choraram.
Sofreram.
Até que se reinventaram ao se recordarem justamente das lições do mestre.
Então, eles começaram a cantar e dançar na chuva.
O mestre e os outros discípulos deixaram a caverna para participar da festa.
Após o ensinamento de vida, todos subiram juntos a montanha do conhecimento.
Desde então, a história do mestre tem se repetido, com variações, ao longo da vida de muitos professores, nas escolas de nosso país, onde as lições se assemelham a grãos de areia, sem os quais, sabemos, não existiriam as montanhas...
domingo, 3 de abril de 2011
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