quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Dia dos contos
domingo, 19 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Norma
Era uma vez uma garota que falava uma língua diferente. Ela se chamava Norminha.
Por isso, muitas pessoas a acusavam de maltratar a gramática do português.
Essa menina vendia ‘chicretes’, no sinal, fazendo malabarismos para ‘os freguês’, pois ela vivia na corda bamba.
― Ei, você está falando errado! ― disse um menino da janela de um carro.
― Eu tô falano do jeito que os pessoal me ensinou! Eu nunca não fui pra escola...
Um dia, essa jovem conheceu uma professora, que compreendia sua língua.
― Você parece uma poetisa da Literatura de Cordel!... ― disse a professora.
― Tia, os pessoal tudo diz que sou uma ingnorante, que meu português é errado...
A professora aproximou-se da menina.
― Uma criança estar nas ruas, e não na escola, é errado!
A menina se sentiu gente com aquela defesa.
― Discriminar as pessoas, por quaisquer razões, inclusive linguísticas, é errado!
A professora recordou-se de seu poema preferido.
― Como diria o poeta, o português são dois... Eu quero ensinar a você o outro português que você não conhece...
A garota adotou a professora.
Então, ela simplesmente abandonou as ruas e conheceu a escola.
Por isso, muitas pessoas a acusavam de maltratar a gramática do português.
Essa menina vendia ‘chicretes’, no sinal, fazendo malabarismos para ‘os freguês’, pois ela vivia na corda bamba.
― Ei, você está falando errado! ― disse um menino da janela de um carro.
― Eu tô falano do jeito que os pessoal me ensinou! Eu nunca não fui pra escola...
Um dia, essa jovem conheceu uma professora, que compreendia sua língua.
― Você parece uma poetisa da Literatura de Cordel!... ― disse a professora.
― Tia, os pessoal tudo diz que sou uma ingnorante, que meu português é errado...
A professora aproximou-se da menina.
― Uma criança estar nas ruas, e não na escola, é errado!
A menina se sentiu gente com aquela defesa.
― Discriminar as pessoas, por quaisquer razões, inclusive linguísticas, é errado!
A professora recordou-se de seu poema preferido.
― Como diria o poeta, o português são dois... Eu quero ensinar a você o outro português que você não conhece...
A garota adotou a professora.
Então, ela simplesmente abandonou as ruas e conheceu a escola.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Fauna
Às vezes, sou várias.
Inusitadas.
Inesperadas.
Surpreendentes.
Uma gatinha feroz.
Uma avestruz extrovertida.
Uma raposa ingênua.
Uma onça indefesa.
Uma andorinha cativa.
Uma jiboia generosa.
Às vezes, sou várias.
Mas sempre
Sou mais eu!...
Inusitadas.
Inesperadas.
Surpreendentes.
Uma gatinha feroz.
Uma avestruz extrovertida.
Uma raposa ingênua.
Uma onça indefesa.
Uma andorinha cativa.
Uma jiboia generosa.
Às vezes, sou várias.
Mas sempre
Sou mais eu!...
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