Era um leão.
Sonolento.
Lento.
Amigo do cochilo.
Seu nome? Nilo.
Não curtia nem brincadeira.
Não plantava bananeira.
Não colecionava nem figurinha.
Não jogava amarelinha.
Por isso, sonhos lhe eram furtados.
Sonho de gaguejar poesia.
Sonho de vestir lírios.
Sonho de degustar cortesia.
Não ria.
Apenas dormia.
Até quando tinha festa.
Até quando tinha circo.
Até quando tinha teatro.
Até quando tinha parque.
E dormia...
Só porque não queria abraço manhoso.
Só porque não queria beijo garboso.
Não ria.
Nada queria.
E dormia.
Até que a floresta pegou fogo.
Fim de jogo?
Os animais fugiam.
Temiam.
O Rei da floresta finalmente despertou...
... e encantou!
Salvou, salvou, salvou.
Salvou, salvou, salvou.
Virou herói.
Virou caubói.
Ninguém ficou dodói.
Sua vida virou um sonho.
O leão tornou-se risonho.
Bisonho.
Aprendeu.
Cresceu.
Você gostou do apogeu?...
Afinal, as histórias são como a vida,
Acordam leões!...
domingo, 17 de fevereiro de 2013
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