Recentemente, reli a comovente história criada por Lygia Bojunga, intitulada ‘Meu amigo pintor”.
Trata-se da amizade entre um menino e um artista, permeada por uma tragédia: o suicídio do pintor.
Belíssima narrativa, tocante e reveladora das contradições humanas.
A coragem da autora deve ser registrada, por tocar em um tema tão delicado e de forma tão poética.
Fico pensando se há, nas escolas, espaços para abordagem de um tema como a Preservação da Vida, de forma tão direta.
Certo. Debatemos sobre drogas, tabagismo, alcoolismo, que não deixam de ser riscos à saúde.
Mas... e acerca do desgosto da vida?
Do vazio existencial?
Augusto Kury, autor e psiquiatra, nos alerta sobre a necessida de se proteger a emoção dos jovens, adeptos do chamado ‘fast food’ emocional.
Segundo o autor, os jovens estão perdendo o prazer das coisas simples da vida, a beleza de uma noite de lua cheia, o perfume de uma rosa, o sorriso de uma criança, as histórias de um idoso...
E até pessoas estão ficando descartáveis.
Atualmente, muitos jovens se perguntam: “quem roubou meu futuro?’
É preciso valorizar a vida, afinal, ela é bonita, é bonita e é bonita.
Mas será que os jovens sabem disso?
Será que seus olhos brilham diante de uma aula bem ministrada, diante de um livro fascinante, diante de um colega de classe atencioso?
Ou somente há tempo para as pressões da vida, para os concursos e afins?
Ou somente há a busca pela nota dez ou conceito A?
A escola deve preparar o jovem para a vida.
Por que apenas valorizar o ‘competir’ e quase nunca o ‘cooperar’?
Por que apenas repetição de conhecimento e quase nunca produção de conhecimento?
Por que apenas informação e quase nunca formação?
Conclusão: Se a vida é bonita, a escola também precisa ser!
domingo, 22 de junho de 2014
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