Era uma vez um solzinho.
Ele brilhava que nem um farolzinho.
Mas ele era diferente.
Ele brilhava dentro da gente.
Mas só brilhava com coisa boa,
Digna até de coroa!
Brilhava com um voo de passarinho,
E com beijo de carinho.
Brilhava com doce de mamão,
E com afago no coração.
Brilhava com livro formoso,
E com abraço gostoso.
Mas nem sempre o solzinho brilhava de montão.
E toda vez que o menino fazia malcriação,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que a mulher jogava lixo no chão,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que o rapaz batia no cão,
O solzinho ficava preto quem carvão.
Por isso, os homens fizeram uma combinação:
Fazer apenas a boa ação!
Dar cambalhotas contra o vento...
Brilhe, solzinho meu!
Mandar beijos para um cometa...
Brilhe, solzinho meu!
Enfeitar a cabeça com flores...
Brilhe, solzinho meu!
Colecionar estrelas cadentes...
Brilhe, solzinho meu!
Dar comida aos pássaros do céu...
Brilhe, solzinho meu!
Ninar o bebê do rostinho de anjo...
Brilhe, solzinho meu!
Admirar com cara de bisonho,
A bela luz dos sóis:
Um brilhando no céu
E outro dentro de nós!...
quinta-feira, 24 de julho de 2014
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