Tive o prazer, recentemente, de assistir ao filme “Malévola”, uma brilhante releitura cinematográfica da história de Aurora, a Bela Adormecida.
De forma inusitada, o roteiro focaliza a bruxa, figura que, nessa versão, rompe o maniqueísmo, que polariza o bem e o mal.
Sim, a bruxa é boa e má.
Heroína e vilã.
E nos encanta.
Nesta versão, o pai de Aurora rouba as asas de Malévola, que era uma fada.
Rouba mais.
Rouba seus sonhos, seus projetos, seus ideais.
Sua capacidade de crer no amor verdadeiro.
E Aurora, a menina doce, restitui a esperança de Malévola.
Rouba seu coração.
Gosto muito quando nos deparamos com histórias em que o bem e o mal convivem em um único ser, pois é próprio de nossa condição humana.
Malévola é uma mensagem de esperança.
Podemos aprender com o nosso sofrimento e crescer.
Amar de novo.
Ressignificar-se, reinventar-se.
Bruxa e Fada Madrinha.
As crianças e jovens aprendem, em releituras como essa, que o amor verdadeiro existe.
E resiste à maldade humana.
E reinventa a natureza das coisas.
E reinventa as histórias.
E fim.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Tapibaquígrafo
(Trava-língua S.m Uma coisa que a gente tem que falar rápido, se não perde a graça. Dicionário Informal)
Você já percebeu a beleza dos trava-línguas?
Quando criança, eu repetia, maravilhada: ‘O rato roeu a roupa do rei de Roma’.
E brincava com a linguagem, como brincava com minhas bonecas.
Já usei os trava-línguas em minhas apresentações de contação de histórias.
É uma festa!
As crianças tentam falar bem rápido e, quando alguém erra, a risada é geral.
Mas é uma risada gostosa, inocente...
Ninguém se sente constrangido, todos se divertem.
Adoro os trava-línguas pelo encanto que encerram e por despertarem nas crianças o amor por seu idioma, por sua linguagem.
Uma poetisa já dizia que, quanto mais brincamos com as palavras, mais novas elas ficam.
E tem de haver espaço para o novo, como, quem sabe, ‘O rato roeu a roupa do rei da Rússia”.
Podemos estimular os alunos a criarem novos trava-línguas, novas possibilidades de ludicidade com a parte sonora da linguagem.
Podemos pedir para que inventem definições para outros como o ‘tapibaquígrafo.’
Certa vez, uma menina mencionou a linguagem do PÊ: “Pevo Pecê peé pebo peni peta (Você é bonita”). Essa eu já conhecia de minha infância...
Mas e a linguagem do Guri Guri? Essa eu não conhecia! “Gurile Gurigal!” (Legal!)
Acho que, com os trava-línguas, podemos alegrar até os...
‘Três tigres tristes!”
(Trava-língua S.m Uma coisa que a gente tem que falar rápido, se não perde a graça. Dicionário Informal)
Você já percebeu a beleza dos trava-línguas?
Quando criança, eu repetia, maravilhada: ‘O rato roeu a roupa do rei de Roma’.
E brincava com a linguagem, como brincava com minhas bonecas.
Já usei os trava-línguas em minhas apresentações de contação de histórias.
É uma festa!
As crianças tentam falar bem rápido e, quando alguém erra, a risada é geral.
Mas é uma risada gostosa, inocente...
Ninguém se sente constrangido, todos se divertem.
Adoro os trava-línguas pelo encanto que encerram e por despertarem nas crianças o amor por seu idioma, por sua linguagem.
Uma poetisa já dizia que, quanto mais brincamos com as palavras, mais novas elas ficam.
E tem de haver espaço para o novo, como, quem sabe, ‘O rato roeu a roupa do rei da Rússia”.
Podemos estimular os alunos a criarem novos trava-línguas, novas possibilidades de ludicidade com a parte sonora da linguagem.
Podemos pedir para que inventem definições para outros como o ‘tapibaquígrafo.’
Certa vez, uma menina mencionou a linguagem do PÊ: “Pevo Pecê peé pebo peni peta (Você é bonita”). Essa eu já conhecia de minha infância...
Mas e a linguagem do Guri Guri? Essa eu não conhecia! “Gurile Gurigal!” (Legal!)
Acho que, com os trava-línguas, podemos alegrar até os...
‘Três tigres tristes!”
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