Tive o prazer, recentemente, de assistir ao filme “Malévola”, uma brilhante releitura cinematográfica da história de Aurora, a Bela Adormecida.
De forma inusitada, o roteiro focaliza a bruxa, figura que, nessa versão, rompe o maniqueísmo, que polariza o bem e o mal.
Sim, a bruxa é boa e má.
Heroína e vilã.
E nos encanta.
Nesta versão, o pai de Aurora rouba as asas de Malévola, que era uma fada.
Rouba mais.
Rouba seus sonhos, seus projetos, seus ideais.
Sua capacidade de crer no amor verdadeiro.
E Aurora, a menina doce, restitui a esperança de Malévola.
Rouba seu coração.
Gosto muito quando nos deparamos com histórias em que o bem e o mal convivem em um único ser, pois é próprio de nossa condição humana.
Malévola é uma mensagem de esperança.
Podemos aprender com o nosso sofrimento e crescer.
Amar de novo.
Ressignificar-se, reinventar-se.
Bruxa e Fada Madrinha.
As crianças e jovens aprendem, em releituras como essa, que o amor verdadeiro existe.
E resiste à maldade humana.
E reinventa a natureza das coisas.
E reinventa as histórias.
E fim.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
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