A nossa história se passa em um dia de Natal...
E começa com o sereno da manhã. E com o sol se insinuando no horizonte.
As ruas estavam cheias de gente.
Muitas pessoas comiam rabanadas no café da manhã.
E havia uma luz clarinha, clarinha.
Donde vinha?
Um menino maltrapilho perambulava pelas ruas da cidade.
Roupas esfarrapadas.
Pés descalços.
Cabelos desgrenhados.
Mas olhos iluminados.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
Bate à porta de uma família rica.
Nada pede.
Apenas brilham seus olhos.
- Não temos nada para você, garoto!
Um menino maltrapilho perambulava pelas ruas da cidade.
Roupas esfarrapadas.
Pés descalços.
Cabelos desgrenhados.
Mas olhos iluminados.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
O sol estava forte.
As ruas estavam cheias de gente.
Muitas pessoas almoçavam uma bacalhoada deliciosa.
E lá estava o pequenino.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
Bate à porta de uma loja.
Nada pede.
Apenas brilham seus olhos.
- Não queremos meninos de rua em nosso estabelecimento!
Um menino maltrapilho perambulava pelas ruas da cidade.
Roupas esfarrapadas.
Pés descalços.
Cabelos desgrenhados.
Mas olhos iluminados.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
A tardinha se aproximava. O sol já estava baixando, com graça.
As ruas estavam cheias de gente.
Muitas pessoas lanchavam café com rabanada.
E lá estava o pequenino.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
Bate à porta de uma família pobre.
Nada pede.
Apenas brilham seus olhos.
- Sentimos muito, mas só tem comida pra gente!
Um menino maltrapilho perambulava pelas ruas da cidade.
Roupas esfarrapadas.
Pés descalços.
Cabelos desgrenhados.
Mas olhos iluminados.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
É noite. O sol se foi.
As ruas estão quase vazias.
As pessoas jantam um saboroso peru de Natal.
O menino maltrapilho está sentado numa calçada.
Ele nada pede.
Apenas brilham seus olhos.
Então... algo mágico acontece!
Um samaritano lhe dá a mão e o acolhe em seu coração.
Menino maltrapilho,
Donde vem o seu brilho?
Veio do Pai...
Veio do Pai...
Para nos trazer a Boa Nova.
Feliz Natal, menino Jesus!...
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Malévola
Tive o prazer, recentemente, de assistir ao filme “Malévola”, uma brilhante releitura cinematográfica da história de Aurora, a Bela Adormecida.
De forma inusitada, o roteiro focaliza a bruxa, figura que, nessa versão, rompe o maniqueísmo, que polariza o bem e o mal.
Sim, a bruxa é boa e má.
Heroína e vilã.
E nos encanta.
Nesta versão, o pai de Aurora rouba as asas de Malévola, que era uma fada.
Rouba mais.
Rouba seus sonhos, seus projetos, seus ideais.
Sua capacidade de crer no amor verdadeiro.
E Aurora, a menina doce, restitui a esperança de Malévola.
Rouba seu coração.
Gosto muito quando nos deparamos com histórias em que o bem e o mal convivem em um único ser, pois é próprio de nossa condição humana.
Malévola é uma mensagem de esperança.
Podemos aprender com o nosso sofrimento e crescer.
Amar de novo.
Ressignificar-se, reinventar-se.
Bruxa e Fada Madrinha.
As crianças e jovens aprendem, em releituras como essa, que o amor verdadeiro existe.
E resiste à maldade humana.
E reinventa a natureza das coisas.
E reinventa as histórias.
E fim.
De forma inusitada, o roteiro focaliza a bruxa, figura que, nessa versão, rompe o maniqueísmo, que polariza o bem e o mal.
Sim, a bruxa é boa e má.
Heroína e vilã.
E nos encanta.
Nesta versão, o pai de Aurora rouba as asas de Malévola, que era uma fada.
Rouba mais.
Rouba seus sonhos, seus projetos, seus ideais.
Sua capacidade de crer no amor verdadeiro.
E Aurora, a menina doce, restitui a esperança de Malévola.
Rouba seu coração.
Gosto muito quando nos deparamos com histórias em que o bem e o mal convivem em um único ser, pois é próprio de nossa condição humana.
Malévola é uma mensagem de esperança.
Podemos aprender com o nosso sofrimento e crescer.
Amar de novo.
Ressignificar-se, reinventar-se.
Bruxa e Fada Madrinha.
As crianças e jovens aprendem, em releituras como essa, que o amor verdadeiro existe.
E resiste à maldade humana.
E reinventa a natureza das coisas.
E reinventa as histórias.
E fim.
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Tapibaquígrafo
(Trava-língua S.m Uma coisa que a gente tem que falar rápido, se não perde a graça. Dicionário Informal)
Você já percebeu a beleza dos trava-línguas?
Quando criança, eu repetia, maravilhada: ‘O rato roeu a roupa do rei de Roma’.
E brincava com a linguagem, como brincava com minhas bonecas.
Já usei os trava-línguas em minhas apresentações de contação de histórias.
É uma festa!
As crianças tentam falar bem rápido e, quando alguém erra, a risada é geral.
Mas é uma risada gostosa, inocente...
Ninguém se sente constrangido, todos se divertem.
Adoro os trava-línguas pelo encanto que encerram e por despertarem nas crianças o amor por seu idioma, por sua linguagem.
Uma poetisa já dizia que, quanto mais brincamos com as palavras, mais novas elas ficam.
E tem de haver espaço para o novo, como, quem sabe, ‘O rato roeu a roupa do rei da Rússia”.
Podemos estimular os alunos a criarem novos trava-línguas, novas possibilidades de ludicidade com a parte sonora da linguagem.
Podemos pedir para que inventem definições para outros como o ‘tapibaquígrafo.’
Certa vez, uma menina mencionou a linguagem do PÊ: “Pevo Pecê peé pebo peni peta (Você é bonita”). Essa eu já conhecia de minha infância...
Mas e a linguagem do Guri Guri? Essa eu não conhecia! “Gurile Gurigal!” (Legal!)
Acho que, com os trava-línguas, podemos alegrar até os...
‘Três tigres tristes!”
(Trava-língua S.m Uma coisa que a gente tem que falar rápido, se não perde a graça. Dicionário Informal)
Você já percebeu a beleza dos trava-línguas?
Quando criança, eu repetia, maravilhada: ‘O rato roeu a roupa do rei de Roma’.
E brincava com a linguagem, como brincava com minhas bonecas.
Já usei os trava-línguas em minhas apresentações de contação de histórias.
É uma festa!
As crianças tentam falar bem rápido e, quando alguém erra, a risada é geral.
Mas é uma risada gostosa, inocente...
Ninguém se sente constrangido, todos se divertem.
Adoro os trava-línguas pelo encanto que encerram e por despertarem nas crianças o amor por seu idioma, por sua linguagem.
Uma poetisa já dizia que, quanto mais brincamos com as palavras, mais novas elas ficam.
E tem de haver espaço para o novo, como, quem sabe, ‘O rato roeu a roupa do rei da Rússia”.
Podemos estimular os alunos a criarem novos trava-línguas, novas possibilidades de ludicidade com a parte sonora da linguagem.
Podemos pedir para que inventem definições para outros como o ‘tapibaquígrafo.’
Certa vez, uma menina mencionou a linguagem do PÊ: “Pevo Pecê peé pebo peni peta (Você é bonita”). Essa eu já conhecia de minha infância...
Mas e a linguagem do Guri Guri? Essa eu não conhecia! “Gurile Gurigal!” (Legal!)
Acho que, com os trava-línguas, podemos alegrar até os...
‘Três tigres tristes!”
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O Castelo da Princesa
Era uma vez...
Era uma vez ou outra que isso acontecia.
Uma princesa nascia:
VITÓRIA!
E isso sem que os pais nem sequer desconfiassem que esperavam uma Realeza.
Uma princesa!
Quando nasceu, disseram: - Seja bem-vinda, Alteza!
Mas...
O tempo passou.
E a princesa precisava de um castelo.
Um lindo castelo!
Então, papai e mamãe saíram com a menininha em busca de um Castelo.
Caminharam, caminharam, caminharam...
Até que encontraram o Castelo da Música.
E ouviram canções lindas, lindas.
Mas tocaram canções de ninar e a menina dormiu profundamente.
Papai e mamãe partiram.
Caminharam, caminharam, caminharam...
Até que chegaram ao Castelo da Dança.
E dançaram canções lindas, lindas.
Mas quando dançaram um agitado rock-and-roll a menina chorou.
Papai e mamãe partiram.
Caminharam, caminharam, caminharam...
Até que chegaram ao Castelo da Poesia.
Declamaram-se muitos poemas lindos, lindos.
Mas não havia nenhuma rima rica para princesa.
Papai e mamãe partiram.
Caminharam, caminharam, caminharam...
Até que chegaram ao Castelo do Esporte.
Fizeram alongamento, jogaram bola e correram.
Mas a menina ficou muito cansada.
Papai e mamãe partiram.
Até que, finalmente, chegaram ao Castelo dos Livros.
E leram de tudo.
Principalmente as histórias de princesas.
E agradeceram a Papai do Céu por terem sua própia Rapunzel.
Descobriram que aquele, sim, seria o castelo de sua princesinha.
Eles a beijaram e delicadamente a deixaram na porta do Castelo.
Do portão Amarelo.
Ainda avistaram quando um Rei, uma Rainha e um pequeno Príncipe receberam a tão esperada princesa... sua filhinha do coração!
“Só faltava você!”- comemoraram.
No Castelo dos livros, uma nova história começava,
E começava de um jeito diferente, com todos ‘felizes para sempre’!...
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Chá de chuva
(Kate Lúcia Portela)
“Lá vem você com essas histórias de comer nuvem”.
Por vezes, ouço essa frase quando relato a pessoas próximas o encantamento que sinto pelo clima mágico das histórias e poesias infanto-juvenis.
Acho até graça.
Mas, infelizmente, a poesia ainda causa um estranhamento nas pessoas.
Certa vez, um jovem afirmou que poesia é muito difícil.
Afirmei: “Difícil é viver sem poesia!”
E lhe dei um saquinho de poemas do genial Mário Quintana.
Li uma história interessante em que um menino, em meio a um engarrafamento, pergunta ao pai: “Que sabor tem o sol?”
E o pai lhe dá uma explicação científica.
Claro, isso não satisfaz o menino e, aos poucos, os dois são envolvidos pelo clima da magia e encantamento.
Atualmente, estou me alimentando com poemas da autora Roseana Murray.
Num, ela trata de um banquete com chá de chuva, bolo de neblina, empadão de pensamento, sorvete de orvalho, torta de tempo...
Incrível convite ao novo, ao inusitado, ao inesperado.
Um banquete literário.
Noutro, uma receita para espantar a tristeza:
Fazer caretas, plantar bananeiras, apanhar estrelas...
Mágico.
Deixemos, pois, o pragmatismo de lado, ao menos um pouquinho.
E aceitemos o convite da poetisa Roseana Murray:
“Quer jantar comigo?”
Um cardápio de poemas para todos!...
(Kate Lúcia Portela)
“Lá vem você com essas histórias de comer nuvem”.
Por vezes, ouço essa frase quando relato a pessoas próximas o encantamento que sinto pelo clima mágico das histórias e poesias infanto-juvenis.
Acho até graça.
Mas, infelizmente, a poesia ainda causa um estranhamento nas pessoas.
Certa vez, um jovem afirmou que poesia é muito difícil.
Afirmei: “Difícil é viver sem poesia!”
E lhe dei um saquinho de poemas do genial Mário Quintana.
Li uma história interessante em que um menino, em meio a um engarrafamento, pergunta ao pai: “Que sabor tem o sol?”
E o pai lhe dá uma explicação científica.
Claro, isso não satisfaz o menino e, aos poucos, os dois são envolvidos pelo clima da magia e encantamento.
Atualmente, estou me alimentando com poemas da autora Roseana Murray.
Num, ela trata de um banquete com chá de chuva, bolo de neblina, empadão de pensamento, sorvete de orvalho, torta de tempo...
Incrível convite ao novo, ao inusitado, ao inesperado.
Um banquete literário.
Noutro, uma receita para espantar a tristeza:
Fazer caretas, plantar bananeiras, apanhar estrelas...
Mágico.
Deixemos, pois, o pragmatismo de lado, ao menos um pouquinho.
E aceitemos o convite da poetisa Roseana Murray:
“Quer jantar comigo?”
Um cardápio de poemas para todos!...
Se essa rua fosse nossa
Acabo de ler um livro belíssimo, intitulado “Se essa rua fosse minha”, do genial Eduardo Amos.
No livro, diz-se que ninguém mandaria ladrilhar a rua, nem botar pedras ou asfaltar, mas deixariam o chão de terra e plantariam flores, colocariam casas coloridas, casas malucas de bolinhas, cheia de amigos, brincadeiras, histórias, com uma feira repleta de legumes, frutas e verduras, sem contar a Festa de São João. Não haveria poluição...
Fiquei recordando a rua de minha infância, com suas brincadeiras como o Pique-Bandeira, com suas fogueiras e batatas assadas, com as histórias da vizinhança...
Tempo bom.
Tempo feito de pedacinhos saborosos de infância, de cafuné, de fruta no pé.
A rua de minha infância era o quintal de minha casa, a minha própria Disney, um celeiro de amigos, era um morro.
Eu brincava de Barbie e Suzi com a Marilaine.
Eu gritava pela Adelaide, uma vizinha que vendia guaraná Simba: ADELAIDE!
Eu conversava com as plantinhas do quintal da casa da minha avó, diziam que com a prosa elas cresciam mais.
Eu separava as brigas de meus irmãos, na laje de nossa casa.
Eu brincava de Iabobói com meu primo debaixo da mesa da casa da minha madrinha.
Eu comprava amendoins coloridos e paçoca no botequim da minha rua.
Eu descia o quintal montada numa tonca, junto com meus irmãos. Apostávamos corrida, era nosso autódromo Interlagos.
No quintal de minha casa, tinha pé de amêndoa, e eu ficava quebrando cada uma com um pedregulho, para comer o que tinha dentro.
A garagem do Monza do meu avô era um lindo Castelo Mágico, cheio de bugigangas e cacarecos encantados.
Tempo bom.
Mas... como serão as ruas de nossas crianças e jovens atualmente?
Será que têm a mesma magia? Será que têm outros encantos?
Ainda há espaço para o sonho, para o lúdico?
Creio que todas as ruas têm que ser nossas...
Ruas que evocam cidadania, civismo.
Ruas que precisam ser cuidadas, que precisam ser seguras para que nossos amores possam passar...
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Sol
Era uma vez um solzinho.
Ele brilhava que nem um farolzinho.
Mas ele era diferente.
Ele brilhava dentro da gente.
Mas só brilhava com coisa boa,
Digna até de coroa!
Brilhava com um voo de passarinho,
E com beijo de carinho.
Brilhava com doce de mamão,
E com afago no coração.
Brilhava com livro formoso,
E com abraço gostoso.
Mas nem sempre o solzinho brilhava de montão.
E toda vez que o menino fazia malcriação,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que a mulher jogava lixo no chão,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que o rapaz batia no cão,
O solzinho ficava preto quem carvão.
Por isso, os homens fizeram uma combinação:
Fazer apenas a boa ação!
Dar cambalhotas contra o vento...
Brilhe, solzinho meu!
Mandar beijos para um cometa...
Brilhe, solzinho meu!
Enfeitar a cabeça com flores...
Brilhe, solzinho meu!
Colecionar estrelas cadentes...
Brilhe, solzinho meu!
Dar comida aos pássaros do céu...
Brilhe, solzinho meu!
Ninar o bebê do rostinho de anjo...
Brilhe, solzinho meu!
Admirar com cara de bisonho,
A bela luz dos sóis:
Um brilhando no céu
E outro dentro de nós!...
Ele brilhava que nem um farolzinho.
Mas ele era diferente.
Ele brilhava dentro da gente.
Mas só brilhava com coisa boa,
Digna até de coroa!
Brilhava com um voo de passarinho,
E com beijo de carinho.
Brilhava com doce de mamão,
E com afago no coração.
Brilhava com livro formoso,
E com abraço gostoso.
Mas nem sempre o solzinho brilhava de montão.
E toda vez que o menino fazia malcriação,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que a mulher jogava lixo no chão,
O solzinho ficava preto que nem carvão.
E toda vez que o rapaz batia no cão,
O solzinho ficava preto quem carvão.
Por isso, os homens fizeram uma combinação:
Fazer apenas a boa ação!
Dar cambalhotas contra o vento...
Brilhe, solzinho meu!
Mandar beijos para um cometa...
Brilhe, solzinho meu!
Enfeitar a cabeça com flores...
Brilhe, solzinho meu!
Colecionar estrelas cadentes...
Brilhe, solzinho meu!
Dar comida aos pássaros do céu...
Brilhe, solzinho meu!
Ninar o bebê do rostinho de anjo...
Brilhe, solzinho meu!
Admirar com cara de bisonho,
A bela luz dos sóis:
Um brilhando no céu
E outro dentro de nós!...
domingo, 22 de junho de 2014
Tchau, uau, miau!
Era uma vez um gatinho.
Ninho.
Malhadinho.
Gato normal.
Só não queria fazer ‘miau’.
Queria fazer ‘tchau, tchau”.
Tchau, tchau para a fofoca da Foca.
Tchau, tchau para a picuinha da Galinha.
Tchau, tchau para a Baleia que trapaceia.
Tchau, tchau para a girafa que acha que abafa.
Tchau, tchau para o cachorro metido a zorro.
Tchau, tchau para o rinoceronte que engana um monte.
Tchau, tchau para o leão mandão.
Tchau, tchau para o papagaio lacaio.
Até que um dia o gatinho conheceu outros animais.
Especiais, sensacionais.
Então, ele deixou de falar ‘tchau, tchau’...
E passou a falar ‘uau’!
Uau para a galinha que divide o seu curau.
Uau para o cachorro que asfaltou o morro.
Uau para o leão que reparte o seu pão.
Uau para o sapo bom de papo.
Uau para o golfinho que dá beijinho.
Uau para o lagarto que faz parto.
Uau para o passarinho que cuida do ninho.
Uau para o condor que dá a flor.
Mas a história do gatinho termina
Sem ‘tchau, tchau’,
Nem ‘uau’.
Apenas com seu mais novo...
MIAU!
Mas que gato temperamental!...
Ninho.
Malhadinho.
Gato normal.
Só não queria fazer ‘miau’.
Queria fazer ‘tchau, tchau”.
Tchau, tchau para a fofoca da Foca.
Tchau, tchau para a picuinha da Galinha.
Tchau, tchau para a Baleia que trapaceia.
Tchau, tchau para a girafa que acha que abafa.
Tchau, tchau para o cachorro metido a zorro.
Tchau, tchau para o rinoceronte que engana um monte.
Tchau, tchau para o leão mandão.
Tchau, tchau para o papagaio lacaio.
Até que um dia o gatinho conheceu outros animais.
Especiais, sensacionais.
Então, ele deixou de falar ‘tchau, tchau’...
E passou a falar ‘uau’!
Uau para a galinha que divide o seu curau.
Uau para o cachorro que asfaltou o morro.
Uau para o leão que reparte o seu pão.
Uau para o sapo bom de papo.
Uau para o golfinho que dá beijinho.
Uau para o lagarto que faz parto.
Uau para o passarinho que cuida do ninho.
Uau para o condor que dá a flor.
Mas a história do gatinho termina
Sem ‘tchau, tchau’,
Nem ‘uau’.
Apenas com seu mais novo...
MIAU!
Mas que gato temperamental!...
Meu amigo pintor
Recentemente, reli a comovente história criada por Lygia Bojunga, intitulada ‘Meu amigo pintor”.
Trata-se da amizade entre um menino e um artista, permeada por uma tragédia: o suicídio do pintor.
Belíssima narrativa, tocante e reveladora das contradições humanas.
A coragem da autora deve ser registrada, por tocar em um tema tão delicado e de forma tão poética.
Fico pensando se há, nas escolas, espaços para abordagem de um tema como a Preservação da Vida, de forma tão direta.
Certo. Debatemos sobre drogas, tabagismo, alcoolismo, que não deixam de ser riscos à saúde.
Mas... e acerca do desgosto da vida?
Do vazio existencial?
Augusto Kury, autor e psiquiatra, nos alerta sobre a necessida de se proteger a emoção dos jovens, adeptos do chamado ‘fast food’ emocional.
Segundo o autor, os jovens estão perdendo o prazer das coisas simples da vida, a beleza de uma noite de lua cheia, o perfume de uma rosa, o sorriso de uma criança, as histórias de um idoso...
E até pessoas estão ficando descartáveis.
Atualmente, muitos jovens se perguntam: “quem roubou meu futuro?’
É preciso valorizar a vida, afinal, ela é bonita, é bonita e é bonita.
Mas será que os jovens sabem disso?
Será que seus olhos brilham diante de uma aula bem ministrada, diante de um livro fascinante, diante de um colega de classe atencioso?
Ou somente há tempo para as pressões da vida, para os concursos e afins?
Ou somente há a busca pela nota dez ou conceito A?
A escola deve preparar o jovem para a vida.
Por que apenas valorizar o ‘competir’ e quase nunca o ‘cooperar’?
Por que apenas repetição de conhecimento e quase nunca produção de conhecimento?
Por que apenas informação e quase nunca formação?
Conclusão: Se a vida é bonita, a escola também precisa ser!
Trata-se da amizade entre um menino e um artista, permeada por uma tragédia: o suicídio do pintor.
Belíssima narrativa, tocante e reveladora das contradições humanas.
A coragem da autora deve ser registrada, por tocar em um tema tão delicado e de forma tão poética.
Fico pensando se há, nas escolas, espaços para abordagem de um tema como a Preservação da Vida, de forma tão direta.
Certo. Debatemos sobre drogas, tabagismo, alcoolismo, que não deixam de ser riscos à saúde.
Mas... e acerca do desgosto da vida?
Do vazio existencial?
Augusto Kury, autor e psiquiatra, nos alerta sobre a necessida de se proteger a emoção dos jovens, adeptos do chamado ‘fast food’ emocional.
Segundo o autor, os jovens estão perdendo o prazer das coisas simples da vida, a beleza de uma noite de lua cheia, o perfume de uma rosa, o sorriso de uma criança, as histórias de um idoso...
E até pessoas estão ficando descartáveis.
Atualmente, muitos jovens se perguntam: “quem roubou meu futuro?’
É preciso valorizar a vida, afinal, ela é bonita, é bonita e é bonita.
Mas será que os jovens sabem disso?
Será que seus olhos brilham diante de uma aula bem ministrada, diante de um livro fascinante, diante de um colega de classe atencioso?
Ou somente há tempo para as pressões da vida, para os concursos e afins?
Ou somente há a busca pela nota dez ou conceito A?
A escola deve preparar o jovem para a vida.
Por que apenas valorizar o ‘competir’ e quase nunca o ‘cooperar’?
Por que apenas repetição de conhecimento e quase nunca produção de conhecimento?
Por que apenas informação e quase nunca formação?
Conclusão: Se a vida é bonita, a escola também precisa ser!
Leitura sempre
A leitura é, sem dúvida, fundamental para o bom desenvolvimento de nossos potenciais, sejam morais ou intelectuais. Ela estimula a criatividade, o senso crítico, a fantasia, imaginação, além do estímulo ao bom nível de informação e de formação.
De fato, estudiosos apontam dicas práticas para o incentivo à leitura:
Juntamente com os brinquedos, a criança deve ter uma caixa de livros à sua disposição. As obras devem estar acessíveis, e não armazenadas nas estantes, distantes.
Os pais podem estimular os pequenos por meio da leitura compartilhada, se estiverem lendo um jornal, por exemplo, eles podem selecionar uma história em quadrinhos, uma figura que seja do interesse da criança. E daí já surgirá uma conversa gostosa.
Se os pais forem à livraria com os filhos, podem comprar apenas um livro por vez, para terem motivos de voltar sempre, manusear livros, conhecer novos formatos, junto com as crianças, num momento de diversão.
Os livros têm se tornado brinquedos, atrativos para as crianças, como livros de banho, livros cujas páginas são quebra-cabeças, livros sonoros, livros 3D, livros digitais... então, que os pais sempre prefiram dar de presente aos filhos e às outras crianças um livro, ou um livro-brinquedo.
Conhecer a biblioteca do bairro juntamente com os filhinhos também pode ser uma boa medida, algumas promovem apresentações de contação de histórias, de troca-troca de livros e outros eventos imperdíveis.
No site Educar para crescer, temos indicações de livros altamente recomendáveis para as crianças, além de atividades interessantíssimas que envolvem a leitura prazerosa.
De fato, conforme afirma Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Então, recomenda-se que se leiam jornais, revistas, novelas, quadros, peças de teatro, poesias e até que se leiam relacionamentos, pessoas, projetos, sonhos...
A leitura precisar ser relacionada ao prazer, ao lúdico. Não deve, pois, ser uma mera obrigação enfadonha, cansativa.
De acordo com os Parâmetros Curriculares, todo professor é professor de leitura.
Portanto, precisamos dar o exemplo, tornando clara a nossa paixão pelos livros!
Afinal, ‘quem lê nas entrelinhas, vê estrelinhas’...
De fato, estudiosos apontam dicas práticas para o incentivo à leitura:
Juntamente com os brinquedos, a criança deve ter uma caixa de livros à sua disposição. As obras devem estar acessíveis, e não armazenadas nas estantes, distantes.
Os pais podem estimular os pequenos por meio da leitura compartilhada, se estiverem lendo um jornal, por exemplo, eles podem selecionar uma história em quadrinhos, uma figura que seja do interesse da criança. E daí já surgirá uma conversa gostosa.
Se os pais forem à livraria com os filhos, podem comprar apenas um livro por vez, para terem motivos de voltar sempre, manusear livros, conhecer novos formatos, junto com as crianças, num momento de diversão.
Os livros têm se tornado brinquedos, atrativos para as crianças, como livros de banho, livros cujas páginas são quebra-cabeças, livros sonoros, livros 3D, livros digitais... então, que os pais sempre prefiram dar de presente aos filhos e às outras crianças um livro, ou um livro-brinquedo.
Conhecer a biblioteca do bairro juntamente com os filhinhos também pode ser uma boa medida, algumas promovem apresentações de contação de histórias, de troca-troca de livros e outros eventos imperdíveis.
No site Educar para crescer, temos indicações de livros altamente recomendáveis para as crianças, além de atividades interessantíssimas que envolvem a leitura prazerosa.
De fato, conforme afirma Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra. Então, recomenda-se que se leiam jornais, revistas, novelas, quadros, peças de teatro, poesias e até que se leiam relacionamentos, pessoas, projetos, sonhos...
A leitura precisar ser relacionada ao prazer, ao lúdico. Não deve, pois, ser uma mera obrigação enfadonha, cansativa.
De acordo com os Parâmetros Curriculares, todo professor é professor de leitura.
Portanto, precisamos dar o exemplo, tornando clara a nossa paixão pelos livros!
Afinal, ‘quem lê nas entrelinhas, vê estrelinhas’...
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