terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Preserve o Patrimônio Lúdico!...
Jogue peteca!
Pule corda!
Solte pipa!
Brinque de amarelinha!
Participe de cirandas!
Compre bolinhas de gude!
Ensine trava-línguas!
Recite parlendas!
Conte histórias da carochinha!
domingo, 12 de dezembro de 2010
Príncipe Rapunzelo Sapo de Oz
... sempre à espera de uma princesa que o beij♥sse.
Na escola, sentava nas últimas carteiras e constantemente pegava no sono durante as aulas.
Ele era o único que não tinha sua própria turminha de amigos.
Vivia preso nas torres de seu próprio mundo.
Esse menino escondia sonhos em sua alma.
Ele imaginava cenas em que se transformava em um príncipe encantado, como num passe de mágica...
Certo dia, porém, alguns rapazes zombaram de sua figura.
Eles fizeram um desenho seu bem GRANDE.
No mais
A
L
T
O
de todos os muros da escola.
...Com o cérebro do Espantalho...
...Com o coração do Homem de Lata...
...Com a covardia do Leão...
Após risadas incontáveis, todos os pichadores se retiraram.
O rapazinho escalou o muro com garra, justamente para alcançar o seu próprio desenho.
Então, ele simplesmente beijou sua imagem.
A partir desse afago, algo mágico aconteceu...
O rapaz reinvent☺u sua história!...
Abandonou suas torres e se salvou de seus próprios dragões.
Descobriu o menino estudioso, sensível e corajoso que reinava em seu coração nobre.
Ele conquistou todas as garotas da escola.
Ele conquistou todos os garotos da escola.
Passou...
...um
....tempo
...bom.
Então, ele se tornou um Príncipe Encantador!...
domingo, 28 de novembro de 2010
Por uma Pedagogia do Imaginário nas Escolas
Declamar histórias.!.
Ilustrar esquetes.!.
Escrever dobraduras.!.
Confeccionar fábulas.!.
Ler fantoches.!.
Equacionar maquetes.!.
Traduzir ecossistemas.!.
domingo, 21 de novembro de 2010
Entre duas paixões!...
A princesa Cândida.
Ela era apaixonada por um príncipe.
Ela era apaixonada pela Vida.
Não necessariamente nesta ordem.
Ela conhecera o amado em uma visita que seus pais fizeram ao poderoso Rei Carlos, cujo filho era um príncipe enigmático. A princesa, porém, logo se tomou de amores pelo rapaz, que lhe pareceu bondoso, meigo e sensível.
Por muito tempo, o segredo do amor da princesa era guardar o amor em segredo. Até que um dia ela recebeu um convite para um baile que o príncipe estava oferecendo. Ele desejava escolher uma esposa. O coração de Cândida se encheu de esperança, mas o príncipe contava com várias pretendentes. No baile, cada princesa deveria apresentar um talento ao futuro marido.
Quando chegou o dia do baile, podia se sentir no ar o clima de rivalidade e disputa entre as princesas, cada qual se esforçando por aparecer mais do que a outra, tendo ocorrido mais de um caso de sabotagem.
O príncipe aplaudia todas as candidatas e sorria de modo sedutor e austero. Elas apresentavam números de canto, dança, teatro, poesia, mas que sempre acabavam resvalando para a sensualidade, a lascívia.
Finalmente, havia chegado a vez de Cândida.
Ela ajoelhou-se em frente ao príncipe, a uma pequena distância, mas permaneceu silenciosa e cabisbaixa, pois estava tomando coragem.
Passou-se um tempo.
Nada.
O príncipe fitava a princesa de maneira enigmática.
Nada.
O príncipe retirou a sua coroa, levantou-se do trono e aproximou-se da jovem.
- Qual é o seu talento?
Cândida, que estava tremendo, levantou-se lentamente, de modo que seus olhares se encontraram de maneira mágica.
- Eu te amo!...
Silêncio total.
O príncipe desviou o olhar, mui cuidadosamente.
Sorriu de forma enigmática.
E deu curso a uma afirmação.
- Dentre todas as princesas que se apresentaram nesta noite...
Cândida vislumbrou uma vida de felicidade plena ao lado de seu herói.
- Você é a única que eu jamais escolherei!
Silêncio total.
Aos poucos, foram se ouvindo as mil gargalhadas das outras princesas.
O príncipe passou a mão nos cabelos.
Cruzou os braços.
E fitou as outras princesas, evitando o olhar de Cândida.
Apenas fez um gesto, mandando a jovem embora.
Cândida deu três passos para trás.
E saiu correndo.
Então, a Vida lhe recebeu de braços abertos!...
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Verbete Poético
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Abaixo-assinado-inspirado!...
Item 1: Que todas as crianças interiores sejam admiradas como o sol nascente em plena linha do horizonte!...
Item 2: Que todas as crianças interiores sejam alimentadas com sorrisos de nebulosas, abraços de brisa e afagos de sereno!...
Item 3: Que todas as crianças interiores sejam livres para jogar amarelinha, soltar pipa e pular corda no coração dos homens!...
Item 4: Que todas as crianças interiores possam gozar de perfeita saúde, livres da febre da sisudez e do câncer da malícia!...
Item 5: Que todas as crianças interiores se unam para revelar aos homens que o Universo é uma encantadora Caixa de Brinquedos!...
Requerentes: Rosa, Clara, Violeta, Luna, Celeste, Branca, Serena, Margarida, Sol, Estela, Inocêncio, Ângelo, Imaculada, Glória, Hilário, Vitória...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Detector de Mãe
No início, elas ficaram com receio.
- Tia, eu não sei ler... – falou uma das meninas.
- Você ainda não sabe ler palavras, mas ler imagens você sabe!
Mostrei as figuras dos livros, que as crianças logo leram, com entusiasmo.
Então, narrei uma história para elas.
Em outro dia, uma dessas garotinhas me fez uma pergunta inesperada.
- Você é nossa mãe?...
Fiquei inicialmente sem resposta.
- Eu? Bem... eh... mais ou menos... (respondi com cabeça de ‘adulto’).
Ela estava muito segura de si.
- É que a gente está aqui sem mãe...
Compreendi a proposta.
Então, fechamos contrato na mesma hora! (Rsrsrsrsrs)
Eu fiquei fascinada com o conceito revolucionário de “mãe” das crianças!...
Já havia presenciado um fenômeno semelhante, quando um menino, da mesma faixa etária, estava afastado de sua mãe e, desde então, chamava de “mamãe” qualquer mulher que lhe dedicasse alguma atenção.
Isso porque mãe representa carinho, afago, ternura, zelo.
Mas o fato incontestável é que as crianças sentem a autenticidade de nosso afeto... Parece até que elas têm uma espécie de Detector de Mãe! (Rsrsrsrsrs)
E, em verdade, quando se sentem protegidas e amadas, elas nos retribuem sempre de forma muito carinhosa, como o gesto de nos dar de presente o título de mamãe!...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Verbete Poético
domingo, 17 de outubro de 2010
Mais provérbios líricos...
Quem conta um conto. Aumenta um ponto.
É errando que se aprende.
A-c-o-r-d-a-s-e-m-p-r-e-a-r-r-e-b-e-n-t-a-p-a-r-a-o-l-a-d-o-m-a-i-s
fraco.
Mais vale acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.
Não chore sobre o leite derra........
............................................................mado.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Para o andar da poesia!...
Sobe?...
R...O...D...A...V...E...L...E
O................................... L
D .................................. E
A ...................................V
V .................................. A
E .................................. D
L................................... O
E...L...E...V...A...D...O....R
Desce?...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Por uma pedagogia do NÃO!...
Todos sentiam um imenso respeito por aquele mestre, principalmente Luiz, para o qual o adorado professor sempre tinha elogios. O jovem estudante queria mesmo era ser artista!...
Entretanto, um fato inusitado mudaria a vida de Luiz para sempre. Na saída da escola, o rapaz foi abordado por um homem elegantemente vestido e muito falante. Tratava-se de um traficante de drogas.
Na escola, o professor de Ciências, uma ano antes, fizera uma breve leitura, em sala de aula, de uma carta comovente escrita por um pai de um adolescente que havia se envolvido com drogas. Luiz teve essa lembrança na mesma hora em que aquele homem lhe ofereceu o tóxico.
- Não, eu não quero essa droga! - exclamou Luiz com veemência.
O traficante olhou para o lado a fim de constatar se ninguém ouvia a conversa, e ensaiou um argumento contrário.
- Mas...
- Eu tenho amor pela vida!
O traficante sentiu-se desafiado por conta da resposta do rapaz. Reconheceu que precisava reformular seu discurso para ser mais persuasivo, mais incisivo.
- Do que você tem medo, garoto?...
Luiz sentiu-se ofendido com aquela insinuação.
- Eu não tenho medo de nada! Eu aprendi que se deve dizer não às drogas e...
- Você não é homem!
Aquelas palavras mexeram com o brio do menino. Naquela fase de sua vida, tudo o que ele queria era ter jeito de homem, papo de homem, cara de homem, fazer tudo o que os homens faziam.
- Você vai me convencer de que você faz uso de drogas, de que você aceitou correr o risco de ficar viciado? Você só oferece essa droga para os outros... ─ afirmou Luiz.
O traficante regozijou-se. Conseguira fazer mais uma vítima. Do que adiantava as escolinhas fazerem campanhas de superfície contra as drogas? No mundo dos entorpecentes, há sempre argumentos para tudo, bastam ouvidos complacentes ou desprevenidos...
- Garoto, eu uso a droga, a droga não me usa!
Luiz ficou pensativo. Por um instante, o menino sentiu uma grande admiração por aquele homem tão determinado e muito, muito convincente. Ele simplesmente dominava as palavras, enquanto o rapazinho estava vivenciando o processo de construção do seu próprio discurso, onde o "não" precisara apresentar uma justificativa.
Como vencer a disputa argumentativa?
Meses se passaram. A mudança de Luiz foi sentida por todos. Em casa, a agressividade e a rebeldia. Na escola, a negligência com seus deveres. O menino que tinha um orgulho enorme de querer ser artista agora exibia os olhos tristes e atônitos. Chegara a roubar dinheiro da carteira do pai para sustentar o vício.
Um dia, Luiz foi encontrado caído em seu quarto. No hospital, os pais não deram crédito aos médicos. O filho não era um drogado. Mas a verdade prevaleceu. O jovem quis ter uma conversa com o professor de Artes. Contou-lhe, com dificuldade, toda a sua história, e lhe fez um pedido, que era para o mestre escrever um livro endereçado aos jovens, como uma forma de dar o precioso alerta: na porta de escolas, cursinhos, faculdades e no interior de muitas comunidades estão homens que têm conhecimento dos nossos sonhos, dos nossos medos e das nossas palavras: tudo aquilo que as drogas vão destruir. Os jovens não podem cair na conversa dos traficantes, ou vão cair de uma forma que possivelmente não mais se levantarão.
Luiz faleceu. Mas a sua luz não se apagou, até porque o sonho de ser artista não morreu com ele. O professor de Artes escreveu um livro, fazendo o relato da história do estudante, cujo título era: “Dizer não às drogas é uma arte!...”
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O Estilista da Alma
Dos padrões estéticos, humana vaidade.
Insanos entoam louvores à aparência;
Cristal formoso, e frágil em tempestade.
Seguis os pareceres da moda, grilhões
Da vossa então cativa individualidade.
Mas o tempo vos cobra mesmo em lentidões,
Enferrujado o tesouro: fugacidade.
Sábia a conquista dos valores imortais,
Dos bens imperecíveis que há no atelier
De cultivo ao ser, não ao fútil parecer.
Oh! Adornai-vos, mas com as flores celestiais
Das virtudes e senti sublime prazer:
Em vós, a certeza de ao mundo vencer!...
sábado, 2 de outubro de 2010
Bebidas... Fantásticas!
Café... com creme de arrebol.
Suco... de orvalho.
Vitamina... de chuva colorida.
Leite... de lua cheia em pó.
Refresco... de estrelas coradas.
Glub, glub, glub, glub, glub!...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Contação de histórias: Chapeuzinho Vermelho
Usei muitas expressões fisionômicas, mudança do tom de voz, gestos, onomatopeias...
Estávamos sentados em círculo e as crianças interagiram muito, pois a maioria já conhecia a história.
Eu tentei reproduzir, por meio das fotos seguintes, como contei essa história fascinante.
Confira!
A 'vendedora' de sonhos
Sol era uma Vendedora Poética!
Ela vendia sonhos!...
Sol vendia o sonho da fraternidade.
― Somos todos membros da Família Universal!
Ela vendia sonhos!...
Sol vendia o sonho da criatividade.
― Somos todos Cocriadores de Deus!
Ela vendia sonhos!...
Sol vendia o sonho da eternidade.
― Somos todos Herdeiros das Constelações!
Ela vendia sonhos!...
Sol vendia o sonho da solidariedade.
― Somos todos Semeadores de Luz!
Ela vendia sonhos!...
Sol vendia o sonho da felicidade.
― Somos todos arquitetos na reforma da nossa Casa Interior!
domingo, 26 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Lições líricas
O poema é
ambíguo...
Ele não gira
em t0rn0
do meu umbigo!...
II-
O poema pode ser meu...
^^^^^^^^^
[ABRIGO]
III-
No poema, cabem minhas emoções:
<
>
+
-
=
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Super...child!
― Eu queria ser como um super-herói, sabia? ― falei.
A menina me fitou com certo estranhamento.
― Não, tia, você ia ser uma super-heroa!
Fiquei rindo, cheia de encantamento.
― É super-heroína! ― corrigi nós duas.
Ela parecia imperturbável.
― Meu desenho está bonito?
― Está lindo!... O sol está colorido como um arco-íris!... Adorei!...― exclamei.
Ela sorriu com satisfação, sem sequer se dar conta de seus poderes fantásticos.
Afinal, um sorriso de criança pode salvar o mundo...
... nem que seja o mundo interior
de quem ousa se aproximar,
realmente, de uma criança!...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Era minha vez...
Sonho em ser feliz
Para sempre...
Espero por um príncipe.
Mas...
Não sou nenhuma Cinderela.
Nada de delicadeza.
Nada de bondade.
Nada de nobreza.
Nada de generosidade.
Estou mais para bruxa!...
Espelho, espelho meu,
Você conhece alguma escola de princesas?...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Provérbios líricos
Entre o dizer e ______________ o fazer há um longo caminho a percorrer.
Não faça m ~ a ~ r ~ o ~ l ~ a.
O barato $ai caro.
Palavra de rei não volta a← t←r←á←s.
Quando um não quer, dois não b × r × i × g × a × m.
sábado, 4 de setembro de 2010
Daminha Draminha
Ela abria os braços, levantava a cabeça para o alto e bradava inconsolável:
- Onde foi que eu errei?!...
BUÁ... BUÁ... BUÁ...
Parecia uma tragédia grega.
Parecia um drama mexicano.
Recebeu dos amigos o apelido de Daminha Draminha.
Após um tempo, a reação exagerada cessou.
Apenas restou aquela pergunta de Marisol...
- Onde foi que eu errei?
... além do lápis e papel nas mãos para anotar a resposta instrutiva.
Tempos novos de Mar e Sol!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Encontro com o escritor: Trechinho da peça "Como nascem os livros!..."
Escritora: Hum, gostei muito! Acho uma ideia maravilhosa, genial, sensacional... Palmas pra ela!
(A ideia se abaixa e agradece os elogios como se fosse uma atriz de teatro)
(A ideia 2 vem se aproximando e conversa com a escritora em off)
Escritora: Não, não essa ideia é muito previsível, tem que ser algo original, mais criativo. Essa ideia não é boa...
(A ideia 2 fica cabisbaixa e logo começa a chorar, mas de forma engraçada)
Escritora: Ideia, acalme-se. As ideias, como as pessoas, sempre podem se melhorar. Não desista!
(A ideia 2 sai e volta, um tempo depois, bem mais alegre)
Ideia 2: Escritora, por que você não escreve como a Cinderela perdoou as irmãs? Você pode mostrar que o Rei expulsa as irmãs e a madrasta do Reino e a Cinderela vai atrás delas, numa grande aventura!...
Escritora: Bem melhor... Palmas pra essa ideia!
Ideia 2: Jura que você gostou? Que felicidade, que emoção...
(A ideia 2 dá pulos de alegria)
Narrador: Às vezes, uma ideia puxa a outra...
(A ideia 2 joga uma corda imaginária e puxa a ideia 3)
Ideia 3: A Cinderela pode encontrar as irmãs e a madrasta numa hospedaria. Então, elas podem trabalhar juntas para que a hospedaria fique bem limpinha e aconchegante. Nisso, elas acabam fazendo as pazes!...
Escritora: Gostei! Hum... o narrador vai ser um menino que adora contos de fadas, como eu! Ele vai se chamar... Betinho... em homenagem ao meu irmão. Ah! Estou me lembrando daquela cena que vi entre um professor e uma contadora de histórias... É isso! A Cinderela pode criar e contar histórias para o povo!
(As ideias se retiram)
Narrador: O grande desafio de um escritor é preencher a tela em branco do computador.
Escritora: Por onde eu começo? Hum... Já sei! Começo com o Betinho e o famoso "Era uma vez..."
(As ideias se reúnem em círculo e cochicham entre si)
Ideia 1: Escritora, nós tivemos uma ideia. Afinal, somos ideias!
Escritora: Ótima ideia! Os livros são verdadeiros presentes para os leitores!...
Ideia 2: Gente, nossa pecinha está acabando. Eu sempre me emociono no final das histórias...
(A ideia 2 fica cabisbaixa e logo começa a chorar, mas de forma engraçada)
Escritora: Mas, Ideia, a nossa história está só começando!...
(A ideia 2 sorri com enstusiasmo)
Todos: Leitura: uma boa ideia!!!
domingo, 29 de agosto de 2010
Oração do Omisso
... pelo abraço que não dei.
... pela boa palavra que não pronunciei.
... pela linda história que não contei.
... pela caridade que não pratiquei.
... pelo amigo que não cativei.
... pelas lágrimas que não enxuguei.
... pelas horas que não valorizei.
... pelo pão que não compartilhei.
... pelo gesto de amor que não retribuí.
... pela bela música que não cantei.
... pela alegria que não espalhei.
... pelos pensamentos de paz que não cultivei.
... pela paciência que não exercitei.
... pelos bons exemplos que não divulguei.
... pela gratidão que não expressei.
... por todo o bem que não fiz.
Perdoa-me, Senhor!...
Ensina-me a AGIR, com acerto,
Para me unir ao teu Divino Concerto!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Crisálida?...
Um renascimento pressupõe uma espécie de aperfeiçoamento.
Seja de um estilo de vida,
de uma relação,
de uma amizade,
de um trabalho,
de uma ideia,
de um comportamento,
de um lugar,
de um amor.
Uma vez ou outra, renascemos de nós!...
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Gracinhas matrimoniais
A esposa senta-se ao seu lado e começa a lixar as unhas.
Inesperadamente, o esposo fecha o jornal e passa a fitar a mulher.
- O que foi, querido?... – quer saber a esposa.
- Só estou admirando você...
Os olhares se encontram de maneira mágica.
Parecia a primeira vez que se viam!...
Toda a história do casal cabia na ternura daquele olhar ameno.
Eles sorriram um para o outro.
Passou um tempinho.
- O que você passou no cabelo?... – indagou o marido.
A esposa logo se envaideceu e respondeu toda metida:
- Nada...
- Então, passa um pente!...
Marido: Rsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkk!
- Ah, é?... – retrucou sabiamente a esposa.
A consorte bagunçou o cabelo do consorte.
Parecia a primeira vez que eles riam juntos!...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
A esperança em nossas mãos...
Transformemos
as cidades Mirapólvoras
Em Miraflores!...
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Por uma faxina da Casa Interior
Limpe o lodo dos equívocos.
Espane o pó do desgosto.
Passe uma vassoura na sujeira da inveja.
Desinfete bem a imundície da maledicência.
Esfregue com força as crostas de orgulho.
Lave com bastante sabão os respingos de vaidade.
Finalmente, após o serviço pesado,
Sua casa está pronta para ser edificada sobre a rocha!...
domingo, 22 de agosto de 2010
Contação de Histórias: Adaptação de 'A Margarida Friorenta', de Fernanda Lopes de Almeida
Eu cantei uma música durante a contação (sempre quis fazer isso, rsrsrs): "Do meu jardim, eu vejo o Sol, brilhando como um farol".
As crianças ficam sempre vidradas na história!!! Eu inseri um final nessa narrativa: "E eles foram...
Elas completaram entusiasmadas:
-... FELIZES PARA SEMPRE"!
sábado, 21 de agosto de 2010
O Cravo e a Rosa
Resolveu plantar Flores de Poesia em sua vida.
Enquanto coloria as nuvens do céu e salpicava estrelas na terra,
O Cravo s.....e.....m.....e.....o.....u.
Após a colheita, fez um buquê poético e o levou para a Rosa.
Oh! Cena divinamente lírica debaixo da sacada:
A Rosa pôs-se a chorar!...
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Gramática da Vida
Alguém com muitos predicados.
Sujeito composto:
Alguém que vivencia uniões baseadas em justaposição.
Sujeito indeterminado:
Alguém que ainda não se encontrou na vida.
Sujeito inexistente:
Alguém que não desfruta da atenção dos outros.
Na Sintaxe do Bem, para cada sujeito se faz uma oração.
Mas, afinal, qual é o seu tipo de sujeito?...
Com quais ações você estabelece uma relação de concordância?...
Na Gramática da Vida, AMAR só pode ser um verbo de ligação, com o próximo e com Deus!...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Projeto "Amor: Bandido?..."
Confira um trechinho do projeto, enquanto fico aqui curtindo o som da "Buzina do Chacrinha" (rsrsrsrsrs kkkkkkkk).
Indubitavelmente, o AMOR, em suas múltiplas facetas, sempre se firmou como um grande tema na Literatura Universal. De fato, não são poucas as reflexões de escritores, poetas e filósofos em torno de tão fascinante assunto.
“A medida do amor é amar sem medida.” (Victor Hugo)
“Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval.” (Vinícius de Moraes)
“O amor nunca faz reclamações, dá sempre. O amor tolera, jamais se irrita e nunca exerce vingança.” (Mahatma Gandhi)
“Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.” (Mário Quintana)
“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.” (Madre Teresa de Calcutá)
Na história da Literatura, o amor, em muitas e muitas obras, é apresentado como um sentimento sublime e redentor. Seria o amor de salvação.
Contudo, alguns filósofos defendem que o amor não deve ser estimulado em nossa sociedade, uma vez que ele pode se transformar em um empecilho para aqueles que desejam ter uma vida reta e digna. De acordo com essa visão, o amor pode resultar em emoções como medo, ansiedade, insegurança, fragilidade, revolta, desespero, rejeição, tristeza, depressão, loucura, sem contar com desejos de vingança e crimes passionais. Seria o amor de perdição.
ZIGMUNT BAUMAN (2004), em seu livro Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos, afirma que, em nosso mundo de furiosa ‘individualização’, os relacionamentos são bênçãos ambíguas. Oscilam entre o sonho e o pesadelo, e não há como determinar quando um se transforma no outro. Na maior parte do tempo, esses dois avatares coabitam – embora em diferentes níveis de consciência. A insegurança gerada por essa ambivalência acarreta uma necessidade de “apertar os laços e, ao mesmo tempo, mantê-los frouxos”.
Afinal, o amor não poderia ser, de fato, o grande vilão de muitas histórias?...
Indubitavelmente, não. O verdadeiro amor é criativo, nunca destrutivo.
Este projeto defende que a sociedade precisa, em realidade, de uma Educação de Sentimentos, ideia que será materializada em um romance...
Beldingsville
a inseparável colega de “Pollyanna” descobriu o segredo da história:
- Oh!... Eles são tristes!...
A jovem logo tratou de lhes ensinar o “Jogo do Contente”.
Então, eles viraram amigos de verdade!...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
... Evocar-se ...
Escreveu seu nome de trás para frente,
Em um cartão postal.
Anirak Sedeug.
Parecia outra língua.
Anirak Sedeug.
Parecia um nome de remédio.
Anirak Sedeug.
Parecia uma senha secreta.
Mas...
Era apenas uma Karina Guedes
Que ela não conhecia...
Como alguém que, por pura distração,
Perdeu o endereço de si mesmo!...
domingo, 15 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Oficina de Poesia
Para essa minha oficina de poesias, eu escrevi um poema, com versos extraídos integralmente dos salmos, que já são textos bem poéticos e, então, fizemos um jogral!...
A apresentação das oficinas foi muito marcante!
Confira o poema!
Uma tenda de salmos tecidos!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Ando errante como ovelha desgarrada, estou aflitíssimo!
Guarda-me como a menina dos olhos!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
As águas me sobem até a alma!
Esconde-me à sombra das tuas asas!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Os ímpios me espreitam, pois querem me pôr a perder!
Proteja-me, pois tu és o meu escudo!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
A tribulação está próxima e não há quem me acuda!
Resguarda-me, pois tu és a minha rocha!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Porque sobre mim veio terrível angústia!
Socorra-me, pois tu és o meu Sol!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Porque sou pequeno e desprezado!
Guarda-me como a menina dos olhos!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade!
Esconde-me à sombra das tuas asas!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora!
Proteja-me, pois tu és o meu escudo!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Torrentes de lágrimas nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei!
Resguarda-me, pois tu és a minha rocha!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Quase deram cabo de mim na Terra!
Socorra-me, pois tu és o meu Sol!...
Senhor, estou prestes a tropeçar...
Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade!
Guarda-me como a menina dos olhos!...
Senhor, sou teu!
Desvio os pés de todo o mau caminho!...
Senhor, sou teu!
De todo o mau caminho desvio os pés!...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Brincando de ser culto...
Entendeu?...
Nem eu!!!
Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkkkkkkk!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O Reino Pancadão
as crianças de todas as idades
sonhavam com o dia em que Dom Chi Nelo
perderia, para sempre,
o seu posto de Educador Mor!..
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Capacitação: Encontro de Literatura Infantil e Juvenil (UFRJ)
sábado, 7 de agosto de 2010
Algumas de minhas canções preferidas!...
Sol de Primavera (Beto Guedes)
Imagem (Sandy)
Super Fantástico (A turma do Balão Mágico)
Coração de Estudante (Milton Nascimento)
Monte Castelo (Legião Urbana)
Clarear (Roupa Nova)
É de chocolate (Trem da Alegria)
Amigo de Fé (Roberto e Erasmo)
We are the world – Usa for Africa (Michael Jackson, Diana Ross, Tina Turner...)
Era uma vez (Sandy e Júnior)
Pai (Roberto Carlos)
Sorri (Djavan)
O caderno (Toquinho)
Lua de Cristal (Xuxa)
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
O pescador de homens
Eles foram pescar em um belo sítio. Varas, anzóis, iscas e mais iscas.
Avô e neto permaneciam em silêncio, para não espantar os peixes, até que a revelação sobre uma filosofia de vida se refletiu na água doce de suas vidas.
― Gabriel, meu neto, você sabia que eu sou um pescador de homens?...
O menino coçou a cabeça.
― Não entendi... ― falou o garoto.
O avô do menino sorriu e ajeitou seu chapéu.
― Rapazinho, há muitas iscas no mundo: ambição, orgulho, hipocrisia, egoísmo, bondade, simplicidade, humildade, generosidade, solidariedade. Os pescadores de homens procuram usar apenas as iscas boas, para instruir os homens na ciência do Bem.
― Mas, vô, o homem sempre pode escolher a isca que quer provar na sua vida?...
― Certamente, mas nem todas as iscas alimentam a alma, por isso devemos tomar cuidado...
Gabriel admirava as águas caudalosas do rio.
― Quem ensinou essas lições pra você, vô?
― Um homem que caminhava sobre as águas!... ― esclareceu o avô.
Gabriel ficou admirado e o avô deu prosseguimento à lição.
― Algumas vezes, ocorrem tempestades que agitam o nosso barco interior. Nós tememos os ventos, os trovões, os raios. Mas este Mestre acalma as tempestades da vida!...
O rapazinho lembrou-se de seu drama pessoal.
― Eu não me dou bem com meu pai...
― Eu não me dava bem com seu pai... ― disse o avô.
O garoto fitava o pescador de homens com enorme interesse.
― O que você fez, então?
― Eu lancei a isca do Amor e...
O avô sentiu mexer a vara de pesca.
― E então, vô?...
― O peixe mordeu a isca!...
O avô recolheu o peixe das águas da vida.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Por um sorriso de criança...
Na fila de um dos caixas, um pouco distante de ambos, duas mulheres falam alto.
- O que está havendo ali, mamãe?
A mãe observa bem a cena.
- Uma briga.
A criança olha de novo e não acredita.
- Não, mamãe, não é briga, não. As mulheres estão sorrindo, olha lá!
A mãe admira a inocência da criança.
- Filho, são sorrisos de deboche. Um dia você vai entender...
A criança reflete um pouco.
- Já entendi, mamãe. Alguns adultos fazem o sorriso perder toda a graça!...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
A gatinha de botas
Atividade: Cada um de nós retirava seus sapatos e colocava no palco. Em seguida, escolhíamos um par diferente do nosso, que chamasse nossa atenção para usá-lo como fonte de inpiração pra uma história... Eu escolhi um par de botas pretas.
A Gatinha de Botas
Era uma vez uma princesa country. Ela possuía um cavalo. Mas não era um cavalo branco. O cavalo era negro, para combinar com as botas. Botas de um pretinho básico encantador! Botas sem salto, pois essa gatinha não queria aparentar que era alta. Na verdade, a princesa não queria aparentar nada do que ela não fosse realmente. Se ela encontrou um príncipe? Com essas botas, quem precisa esperar, esperar e esperar por um príncipe? Divertidíssima, a Gatinha de Botas simplesmente saboreia cada dia, com muita sabedoria: bota pra quebrar!...
P.S: A vovó que escolheu meus sapatos começou a história dela assim: "Eu vou, eu vou, pra casa agora, eu vou, lá, lá, lá, lá..." Todos nós cantamos juntos. Então, ela contou a história de uma mulher que queria ser uma bonequinha!...
Como ela adivinhou?!... (Rsrsrsrsrsrsrs)
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Piadinha matrimonial
Resposta: Quando a separação vira motivo de piada!...
Prova Real:
Marido e mulher terminam de tomar o café da manhã.
Marido: Pode tirar a mesa...
Esposa: Será que você poderia fazer isso ao menos uma vez na vida?...
O esposo fita a mulher como se aquela fosse a gota d'água.
Marido: Arruma as suas coisas que você vai pra casa da sua mãe!
Marido e mulher: Rsrsrsrsrsrsrsrs! Kkkkkkkkkkkkk!
OBS: O esposo tirou a mesa.
Esposa: Mas só tirou daquela vez, viu, gente?
Marido: Pessoal, ela disse "uma vez na vida". Foi ou não foi?...
terça-feira, 27 de julho de 2010
Contação de Histórias: Fogo no céu (Eliardo França e Mary França)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
A Rua dos Textos
Após a refeição, ele me deu um papel e solicitou que eu o entregasse ao meu esposo. Este o havia atendido nas ruas, juntamente comigo e com o grupo de distribuição da sopa. Passei o bilhete para as mãos do meu companheiro.
Transcorrido um tempinho, meu marido voltou com uma jaqueta preta, quase de couro, que o homem vestiu com satisfação.
― Está parecendo um motoqueiro! ― brincou meu esposo.
O caminhoneiro achou graça e rimos todos juntos.
A cena da refeição, das histórias e do bilhete se repetiu na semana passada. Então, eu acabei fazendo uma pergunta a esse irmão.
― Por que você escreve seus pedidos?...
― Porque eu tenho vergonha...
Nossa, como eu me identifiquei com essa resposta...
Na verdade, quando eu escrevo, também estou pedindo algo: atenção.
Pura carência literária!...
Além disso, sempre gostei de revelar meus sentimentos e interagir com as pessoas que amo por meio de textos, escritos por mim ou não, justamente por sentir vergonha de fazê-lo mediante uma interação face a face. Sou do tipo que adoraria ter um pombo-correio!...
A teoria que subjaz essa minha prática é a de que alguns textos são como sapatos: têm o nosso número!
Então, quando encontro ou escrevo um texto que tem o número de um familiar ou amigo, eu o imprimo como se fosse em papel de presente.
Já dei de presente para um amigo um saquinho colorido cheio de poemas, já colei pegadas no chão, que levavam a um cartaz romântico escrito por mim, já escrevi cartas de desabafo endereçadas a mim mesma, já dei carinho em forma de livros (e muitos!).
Ainda vou contar essas histórias ao meu amigo caminhoneiro...
Ele não sabe, mas moramos na mesma rua!...
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Fábula da Gatinha
― Sssss... vejam que cara de sssss... boazinha! Deve ser uma ssssssonsa! ― chocalhou a cobra.
― Aposto que... quack... não sabe... quack... nadar! ― grasnou a pata.
― Ela canta mal, mal, mal, canta mal, mal, mal! ― chiou a cigarra, fazendo batuques.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Capacitação: Oficina de Contação de Histórias (Appai)
terça-feira, 20 de julho de 2010
Sintaxe da Amizade!...
Dia do Amigo Feliz!
Dia Feliz: do Amigo!
Do Amigo! Dia Feliz!
Amigo Feliz do Dia!
Amigo do Dia... Feliz!
Amigo? Dia do Feliz!
... ... ... ... ... ... ... ... ...
Novas amizades,
novas combinações.
De palavras?...
De corações!
domingo, 18 de julho de 2010
Meteorologia do ser
Encharcado de descrença
Afogado de tantas injustiças
Trovejava
O meu ser
Caem-me gotas do Infinito
Derramam-se sobre o meu eu
Aturdido
Fatigado
Acuado
Revigoram-me com essência Divina
Inundam-me de esperanças
Dissipam as nuvens densas
Em que me ocultava
Desvendado, sou excelso arco-íris
Deparando-me com o valioso pote de
Mim-mesmo
Embelezado com as sublimes cores
Da conquista das virtudes
Do começo de um novo tempo...